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Diálogo entre as concepções de falso self para Donald Winnicott e de Couraça para Wilhelm Reich

Processo: 14/14769-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Jorge Luís Ferreira Abrão
Beneficiário:Henrique Uva Do Amaral
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):História da psicologia   Psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Couraça | Falso self | História | Psicanálise | Reich | Winnicott | História da Psicanálise

Resumo

Pesquisas teóricas que comparam autores são cada vez mais recorrentes no campo acadêmico-científico e mostram-se muito válidas e úteis, permitindo, assim, uma melhor precisão e compreensão conceitual. Donald Winnicott e Wilhelm Reich trouxeram grandes contribuições tanto para a psicanálise quanto para outros campos de conhecimento, e um estudo comparativo poderá trazer novas reflexões, problematizações e possíveis desenvolvimentos concernentes à teoria e à prática. Ao longo da literatura psicanalítica, observamos que existem casos em que o analista encontra dificuldades ao lidar com certos tipos de pacientes. Estes são considerados difíceis para o tratamento psicanalítico pois são muito resistentes às influências dos analistas e apresentam pouca ou nenhuma melhora sem um manejo especial. Para entender este fenômeno, Reich introduz o conceito de couraça, enquanto Winnicott se utiliza da noção de falso self. Nosso objetivo será, portanto, o de compreender as aproximações e distanciamentos entre estes conceitos, a partir de um vértice histórico e de uma análise conceitual. Para isso, partiremos do método de historiografia da psicanálise, que se baseia no levantamento bibliográfico, particularmente da Abordagem epistemólogica, em que questionaremos sobre o quanto um determinado conceito se modificou ou se aprofundou em relação às concepções de Freud, levando em consideração a diferença de paradigmas, sendo que Reich se relacionaria ao paradigma pulsional e Winnicott ao paradigma objetal; nos atentando sempre para a relação entre conceito e referente; e aceitando que poderá haver comensurabilidade e/ou incomensurabilidade entre os autores. Assim, esperamos que esta pesquisa possa colaborar para o desenvolvimento desse campo tão pouco explorado. (AU)

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