Processos adaptativos em ratos Wistar intoxicados por chumbo

• Processo: 08/57661-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Konradin Metze
• Beneficiário: Gustavo Ligeri Pereira Do Prado
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Mitocôndrias Biofotônica Chumbo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biofotonica | Chumbo | Mitocondria | Processos Adaptativos

Resumo

Chumbo é um contaminante ambiental de grande importância, em consequência de seu largo emprego industrial e introduzido diariamente no organismo humano através de alimentos, da água e ar urbano, provocando diversas alterações bioquímicas, todas elas deletérias, não existindo função essencial do mesmo no organismo humano. No sistema nervoso, medula óssea, fígado e rins são considerados órgãos críticos para o chumbo. Durante o projeto de mestrado (processo FAPESP nº 06/58775 - 4) observamos que a intoxicação pelo metal chumbo provoca, já nos primeiros dias, alterações morfofuncionais, como por exemplo: as alterações das células dos túbulos contorcidos proximais renais e a alteração do transporte de sódio pelos rins. Alterações ultraestruturas, caracterizadas por edema e perda de cristas centrais foram observadas nas mitocôndrias dessas células. Porém após um período maior de exposição ao metal chumbo, os ratos Wistar conseguiram se adaptar a intoxicação, recuperação da função renal, em alguns casos sendo mais eficientes que o controle. Esse resultado foi inesperado e até o momento não há descrição na literatura sobre esse processo de adaptação. Com base no exposto, esse estudo terá como objetivo caracterizar o processo de adaptação de ratos Wistar durante a intoxicação por chumbo através da análise da função renal, histologia, imunohistoquímica, microscopia eletrônica e confocal multifóton (SHG e FLIM), atividade de enzimas (super oxido dismutase) e proteínas (metalotioneínas e Heat Shock Proteins - HSP) antioxidantes, função mitocondrial, variáveis hemodinâmicas e paralelamente o estudo da função hepática e cardíaca. Os dados serão correlacionados com a análise da textura nuclear (transformada rápida de Fourier, matriz de ocorrência de Haralick, dimensão fractal, entropias de Shannon e de Pinkus e variáveis granulométricas), fornecendo um modelo do processo de adaptação à intoxicação por esse metal. (AU)