DRC albuminúrica versus normoalbuminúrica: dados de linha de base da coorte Progredir

• Processo: 15/12336-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Silvia Maria de Oliveira Titan
• Beneficiário: Ana Paula Menossi Takeichi
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Insuficiência renal crônica Albuminúria Proteinuria Biomarcadores Nefrologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: coorte | doença renal crônica | mortalidade cardiovascular | Proteinúria | Terapia renal substitutiva | Nefrologia

Resumo

Nos últimos anos, a albuminúria emergiu como um importante marcador de risco de progressão de DRC, de terapia renal substitutiva, de mortalidade cardiovascular e até mesmo de mortalidade geral. Particularmente no contexto de DRC proteinúricas, a albuminúria é amplamente utilizada tanto para avaliar risco de progressão, como resposta ao tratamento. Entretanto, sabe-se atualmente que um subgrupo expressivo dos pacientes portadores de DRC, mesmo diabéticos, são normoalbuminúricos, havendo portanto uma perda de desempenho da albuminúria como biomarcador. A ausência de albuminúria num grupo expressivo de pacientes que perdem função renal ao longo do tempo traz uma série de perguntas em relação à fisiopatologia da albuminúria, sua correlação com padrões histológicos de lesão renal e seu uso como biomarcador de risco e de tratamento. O objetivo do presente estudo é avaliar nos participantes da coorte Progredir, que é um estudo longitudinal de portadores de DRC classes III e IV na cidade de São Paulo, os determinantes clínicos-laboratoriais de albuminúria, através de diversas estratégias. As variáveis a serem analisadas incluem dados pregressos de história médica, antropometria, medidas de lesão de órgãos-alvo como ecografia e eletrocardiograma, escore de calcificação vascular (Agatston), variáveis de função renal, distúrbios relacionados à síndrome urêmica (anemia, metabolismo mineral, acidose metabólica), fatores clássicos de risco cardiovascular e medidas de resistência à insulina. (AU)