Modelo experimental de urolitíase em ovinos: estudo clínico, laboratorial e hemogasométrico

• Processo: 16/12746-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Luiz Claudio Nogueira Mendes
• Beneficiário: Mariana Maria Branco Rosetti
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
• Assunto(s): Cirurgia veterinária Urolitíase Cloreto de amônio Cordeiros Ovinos Reações bioquímicas Hemogasometria Modelo experimental Estudo clínico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cloreto de amônio | cordeiros | urolitíase | Clínica Médica de Grandes Animais

Resumo

A alta incidência de urolitíase obstrutiva em ovinos, ocorrendo principalmente em confinados, é multifatorial e tema de diversos estudos, pois provoca prejuízos econômicos, afetando a saúde reprodutiva do animal e até mesmo levando a sua morte. O objetivo deste trabalho é de desenvolver um modelo experimental de urolitíase em ovinos através da administração de cloreto de amônio em duas doses. Serão utilizados 25 ovinos, machos, com idade aproximada de três meses, confinados, divididos de forma aleatória em 3 grupos: GRUPO I (n=10) 200 mg/Kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia; GRUPO II (n=10) 500 mg/Kg/PV de cloreto de amônio/animal/diae GRUPO III (n=5) controle, sem adição de cloreto de amônio, por um período de 42 dias. Antes do início do experimento, todos os animais serão desverminados e vacinados contra clostridioses. Sofrerão um período de adaptação por 7 dias ao ambiente, alocados em baias separados em grupos, em condições de umidade, temperatura e luminosidade idênticos, com período total de confinamento de 49 dias. A analise será feita através de urinálise, ultrassonografia, identificação do tipo de cálculo e analises bioquímicas, utilizando o cloreto de amônio (CA) e avaliando seu efeito na urolitíase. Além disso, podemos identificar o tipo de urólito, a frequência e os locais de obstrução, bem como suas consequências, podendo o modelo ser utilizado em ovinos e humanos. As variáveis contínuas serão analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis e, quando houver diferença estatisticamente significativa, verificada através do teste post-hoc de Dunn. As medianas serão avaliadas pelo teste de Friedman e os dados da urinálise e exame físico serão analisados pelos Software IBM SPSS Statistics, v21, com nível de significância de 5% (p<0,05).