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Fenomenologia e ontologia: as transformações do a priori da correlação na filosofia de Merleau-Ponty

Processo: 16/15714-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2016
Data de Término da vigência: 01 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Damon Santos Moutinho
Beneficiário:José Luiz Bastos Neves
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Fenomenologia (filosofia)   Ontologia (filosofia)   Maurice Merleau-Ponty
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:a priori da correlação | fenomenologia | Intencionalidade | Merleau-Ponty | ontologia | Quiasma | Filosofia Francesa Contemporânea / Fenomenologia

Resumo

Trata-se de analisar as transformações do a priori da correlação ao longo da obra de Merleau-Ponty, utilizando esse conceito como fio condutor para circunscrever os problemas envolvidos na passagem de uma fenomenologia da percepção a uma ontologia do Ser bruto. Para tanto, examinamos inicialmente as dificuldades acarretadas pela descrição da correlação tal como presente na primeira fase da obra de Merleau-Ponty, ainda presa aos marcos husserlianos de uma filosofia da consciência. Observamos também as consequências que ela traz para a noção de transcendência ainda secretamente debitária do subjetivismo fenomenológico. Em seguida, mostramos como o autor é levado, por meio de uma autocrítica dessa concepção, a uma reelaboração ontológica dessa correlação, desaguando no conceito de reversibilidade. O exame do conceito de transcendência nos conduz assim ao problema da ontologia da carne. Através desse eixo, o problema que se trata para nós de investigar é o da relação dessa ontologia com o discurso fenomenológico, descritivo e intuicionista, do qual Merleau-Ponty partira nos anos 1940 e em cujo interior se gesta essa transição em direção a uma ontologia. Por quais motivos Merleau-Ponty é levado a reconhecer a necessidade de uma caução ontológica para a correlação, e qual a natureza de uma tal exigência? Trata-se de uma regressão pura e simples à ontologia pré-crítica, ou seja, dogmática? É esse conjunto de questões que pretendemos enfrentar através do exame do destino do a priori correlacional no último Merleau-Ponty, comparando-o com a resposta dada por alguns intérpretes a esse problema, e avançando assim em direção a uma pesquisa sobre o estado atual da fenomenologia francesa (em particular a fenomenologia da vida de Renaud Barbaras). (AU)

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