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O cânone em transcendência: homoerotismo em Retrato de Rapaz, de Mário Cláudio

Processo: 16/20236-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Jorge Vicente Valentim
Beneficiário:Renan Augusto Barili
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Homossexualidade   Literatura portuguesa   Ficção (literatura)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoficção biográfica | Ficção portuguesa contemporânea | Homoerotismo | Mário Cláudio | Literatura Portuguesa

Resumo

Esta pesquisa objetiva analisar o romance Retrato de Rapaz, do escritor português Mário Cláudio, procurando observar as ocorrências e as representações das relações homoeróticas como forma de interrogar e repensar um determinado cânone. Lançada em 2014, a obra constitui o segundo livro pertencente a uma "Trilogia dos afetos", que aborda relações afetivas entre pessoas com idades distintas. O texto escolhido para este projeto detém-se na trajetória de duas personagens: Leonardo da Vinci e Gian Giacomo Caprotti da Oreno, um dos seus discípulos, apelidado de Salai pelo seu protetor. O homoerotismo apresentado no romance especula e efabula o interesse do artista renascentista pelo jovem aprendiz, possibilitando uma reflexão crítica sobre a sua imagem, enquanto figura canônica do pensamento e das artes ocidentais. A partir do questionamento de suas performances sexuais, como forma de inserção de um ícone intelectual sob o signo da homossexualidade e, ao mesmo tempo, de rasura de uma heteronormatização existente, objetiva-se neste projeto problematizar a discussão sobre as fronteiras entre ficção e biografia, e como estas são articuladas na obra, efetuando uma revisitação desta figura canônica, reinscrevendo-a, agora, sob o signo do amor que ousa dizer o seu nome. (AU)

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