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O dualismo de propriedades de Nagel e o problema dos qualia

Processo: 16/24838-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2017
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marcos Antonio Alves
Beneficiário:Gustavo Negreiro de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Mente   Subjetividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dualismo de Propriedades | Nagel | problema mente-corpo | Processo mental | qualia | Filosofia da Mente

Resumo

A Filosofia da Mente investiga questões como as referentes ao problema da relação mente-corpo, à natureza dos processos mentais e suas relações com a ação, à possibilidade de uma abordagem explicativa objetiva e quantitativa de tais processos. Thomas Nagel desenvolve uma abordagem, conhecida como Dualismo de Propriedades buscando oferecer respostas a questões como estas. Por um lado, ele se diferencia das abordagens fisicalistas da mente, ao pressupor uma dualidade entre o mental e o físico. Por outro lado, distancia-se dos dualismos substanciais, ao negar a existência de duas entidades quando nos referimos a mentes e corpos. Para Nagel (1974, 2004, 2007, 2012), o cérebro é a sede da vida mental, mas os estados conscientes não são meros estados físicos. Este órgão do corpo possui um conjunto de propriedades físicas e outro de propriedades mentais, irredutíveis ao físico. Neste projeto, propomos uma análise crítica do Dualismo de Propriedades, considerando a sua posição no tocante à impossibilidade de uma concepção epistemológica dos qualia. Pretendemos tratar do seguinte problema: seria o Dualismo de Propriedades uma perspectiva satisfatória para a explicação dos processos mentais? Nossa hipótese é a de que, dado o caráter subjetivo e qualitativo desses processos, tal dualismo configura uma abordagem explicativa mais apropriada deles do que as vertentes fisicalistas, que reduzem o mental ao físico, ou de abordagens dualistas como a substancial, que necessitam advogar a existência de uma entidade independente do corpo para explicar os fenômenos mentais. (AU)

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