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Gravidezes, maternidade e raça: repercussões subjetivas da maternidade solo em adolescentes negras de escolas públicas de Bauru-SP

Processo: 16/17940-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2017
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Elisabete Figueroa dos Santos
Beneficiário:Tamires Giorgetti Costa
Instituição Sede: Centro Universitário Central Paulista (UNICEP). Associação de Escolas Reunidas (ASSER). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Negros   Mulheres   Adolescentes   Representações sociais   Subjetividade   Gravidez na adolescência   Escola pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adolescente negra | Maternidade Solo | representações sociais | subjetividade | Gênero e Raça

Resumo

As mulheres negras no Brasil sofrem constante discriminação devida à interseccionalidade entre gênero, raça e demais fatores que se relacionam com tais condições. Se tomarmos como parâmetro adolescentes que se encontrem em situação de gravidez, pressupõe-se ser aquela configuração capaz de intensificar o quadro de vulnerabilidades a que se expõem estas jovens. No entanto, no tocante à produção científica, constata-se ser esta problemática ainda incipientemente tratada por estudos que analisem de maneira aprofundada a relação entre tais condições e suas possíveis resultantes psicossociais e subjetivas. Sabe-se que a situação de gravidez precoce é verificada nos diversos grupos sociais, contudo, é preciso frisar a existência de contextos que podem minimizar essa ocorrência assim como fatores que contribuem para tornar determinados grupos ou sujeitos (mais) vulneráveis a estas ocorrências. Raça é um destes fatores que tornam mulheres e adolescentes negras mais vulneráveis a circunstâncias como a gravidez, violência obstétrica, desassistência pré-natal, abandono dos parceiros etc. Diante disso, o presente projeto tem como objetivo identificar as repercussões subjetivas trazidas pela maternidade solo em adolescentes negras. A partir de grupos focais, a pesquisa levantará questões baseadas na realidade e expectativas das estudantes, com enfoques na questão racial, maternidade solo e gravidez precoce. Espera-se que esse trabalho possa colaborar para que essas jovens deem significado às suas vivências e problematizem suas relações afetivo-amorosas, assim como, a partir disso, obter informações para contribuir com a construção de estratégias e políticas adequadas às realidades destas jovens. (AU)

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