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Influência de fluidos biológicos e desinfetantes na viabilidade de Candida albicans em diferentes fômites e superfícies hospitalares

Processo: 17/22964-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Beneficiário:Thayná Ruiz Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências da Saúde (FCSA). Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriologia   Fatores de virulência   Fômites   Candida albicans   Hospitais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cândida Albicans | cross-infection | Disinfectants | fomites | microbial viability | Bacteriologia

Resumo

As leveduras do gênero Candida podem ser consideradas patógenos oportunistas, sendo a principal levedura relacionada a Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). A espécie mais prevalente é a Candida albicans que apresenta fatores de virulência importantes, que permitem sua sobrevivência em condições adversas, como formação de biofilme e modulação do pH do ambiente. A pressão seletiva ambiental pode favorecer a seleção de leveduras capazes de se manterem viáveis em superfícies abióticas por longos períodos, mesmo após desinfecção. Tendo em vista a relevância da C. albicans no ambiente hospitalar o presente trabalho objetiva analisar a viabilidade desse micro-organismo em diferentes fomites e superfícies hospitalares, sob influência de fluidos biológicos e de desinfetantes. As superfícies avaliadas serão piso cerâmico e colchão caixa de ovo, e os fomites serão tecidos de fibras sintéticas e algodão, comumente utilizados no ambiente hospitalar. Será utilizada como micro-organismo para a realização dos testes a cepa padrão de Candida albicans (CCCD-CC001). A levedura será inoculada da seguinte forma: levedura+superfície; levedura+superfície+água; levedura+superfície+fluido (urina, sangue e saliva) na proporção 1:1 e, posteriormente, nas superfícies que apresentarem maior viabilidade, serão inoculadas da seguinte forma: levedura+superfície+desinfetante (hipoclorito 1% e álcool 70%); levedura+superfície+água+desinfetante; levedura+superfície+fluido (urina, sangue e saliva) + desinfetante, na proporção 1:1:1. Após a inoculação, as superfícies serão mantidas a temperatura ambiente por 24 horas, 72 horas e a cada 7 dias para posterior leitura de Unidade Formadoras de Colônias - UFC. Para a leitura da UFC as superfícies serão imersas em BHI por 24 horas a 35°C. Após este período, será realizada diluição seriada até 10-9 a partir do inóculo inicial de 3,0x108 (escala de McFarland 1,0). Uma alíquota da maior diluição será semeada em ágar Sabouraud Dextrose pela técnica spread-plate, onde, após incubação, serão contadas as unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Os dados serão expressos em Log de base 10 e analisados utilizando testes não paramétricos. O teste de Friedman será utilizado para variáveis dependentes em pares de grupos randômicos, e o Teste de Kruskal-Wallis será utilizado para variáveis independentes. A comparação entre as condições estudadas será realizada utilizando R statistical software (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria), sendo considerado como significativo o valor de p<0,05. Espera-se avaliar a viabilidade de C. albicans em diferentes condições similares as de ambientes hospitalares. (AU)

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