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Avaliação da diferenciação celular das células mesenquimais estromais adiposas após a utilização de scaffold de óxido de grafeno em reparo de lesões urológicas

Processo: 17/19186-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Wagner José Fávaro
Beneficiário:Leandro das Neves Bernardi
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Urologia   Estreitamento uretral   Teste de biocompatibilidade   Tecidos suporte   Óxido de grafeno   Células estromais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biocompatilidade | célula-tronco mesenquimal | estenose uretral | Óxido de Grafeno | Urologia

Resumo

A necessidade de desenvolver um scaffold surgiu devido ao grande número de pacientes que sofrem devido aos sintomas provocados por um quadro de estenose uretral. Esta pode resultar de reações inflamatórias, isquêmicas ou traumáticas. Estes processos levam à formação de tecido cicatricial; isso diminui o calibre do lúmen uretral. A necessidade da reconstrução uretral cirúrgica pode ser decorrente de anormalidades congênitas ou adquiridas. Tratamentos cirúrgicos tradicionais ou conservadores levam muitas vezes, ao estreitamento da uretra ou em casos mais graves à formação de fístulas. Atualmente não existe ainda um padrão no tratamento de reconstrução de uretra, assim como para quadros de estenose. São conhecidas mais de 300 técnicas com estas finalidades, mas nenhuma delas tornou-se padrão, já que para a obtenção de sucesso nestes tratamentos a escolha de tecido para cada caso torna-se muito importante. Porém inúmeros estudo vem sendo realizados para verificar o quão pode ser promissor a utilização de scaffold aderidos com células, para melhorar a resposta de cicatrização ao mesmo tempo que seja evitada a formação da estenose em tratamentos da uretra. Diferentes autores acreditam que para um scaffold ser considerado ideal deveria respeitar algumas características como: ser biocompatível, biodegradável, promover a proliferação celular tanto das células aderidas quanto o crescimento das células do tecido que estes forem implantados e ter características físicas e mecânicas favoráveis à sua implantação. Devido aos resultados positivos e promissores obtidos pelo nosso grupo de pesquisa no desenvolvimento de um scaffold produzido a partir de óxido de grafeno conjugado ao PEG (6ARM PEG amine (dipentaerythritol) HCl), polímero policaprolactona (PCL) (GO/PEG/PCL); que não interferisse de maneira negativa no crescimento e diferenciação de células mesenquimais estromais adiposas (AMSCs), melhorando a resposta cicatricial e diminuindo a resposta inflamatória em lesões traumáticas da bexiga urinária de ratos, os objetivos do presente projeto de pesquisa serão avaliar a diferenciação das AMSCs em células uroteliais após a utilização de scaffolds de óxido de grafeno aderidos com células estromais mesenquimais adiposas (AMSCs) no tratamento da lesão traumática da bexiga urinária de ratos da linhagem Fischer 344, visando a possível aplicação desse scaffold no tratamento da estenose uretral. (AU)

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