Espaço e comunidade: um estudo de caso das transformações dos fóruns de Lépcis Magna do século III ao VI

• Processo: 18/10591-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
• Pesquisador responsável: Julio Cesar Magalhães de Oliveira
• Beneficiário: Nara Francini Alves de Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História antiga Antiguidade tardia Império Romano Epigrafia Paisagem urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antiguidade Tardia | comunidade | Espaço | Império romano | Norte da África | História Antiga

Resumo

As transformações na paisagem urbana durante a Antiguidade Tardia, como as modificações e eventual abandono dos fóruns, foram muitas vezes vistas como evidências do declínio da cidade antiga. A partir dos anos 1990, no entanto, a crítica ao conceito de decadência e o desenvolvimento de novas abordagens, que davam maior ênfase a análise do espaço enquanto produção social, modificou a tônica dos estudos ao considerar que a transformação dos espaços implicava também na transformação da sociedade. É nesse sentido que os estudos dos fóruns das cidades ao longo desse período ganham significado. O objetivo geral desta pesquisa é entender em que medida as transformações nos fóruns revelam as mudanças da comunidade durante a Antiguidade Tardia. Para isso faremos um estudo de caso dos fóruns de Lépcis Magna utilizando os vestígios arqueológicos e as inscrições honoríficas do século III ao século V e as demais inscrições do século VI. Por meio da descrição e mapeamento das transformações físicas de cada fórum buscaremos identificar evidências de transformação em relação a natureza dos espaços. Quanto as inscrições, analisaremos os dedicantes e homenageados assim como suas caracterizações, as justificativas e os tipos de inscrições restantes no século VI no sentido de compreender a cultura epigráfica dos espaços para verificar possíveis mudanças e continuidades na prática.