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Otimização da pesquisa de anticorpos anticelulas por imunofluorescência indireta em células HEp-2

Processo: 18/25431-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2020
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luiz Eduardo Coelho Andrade
Beneficiário:João Victor Borges Gomes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reumatologia   Doenças autoimunes   Anticorpos   Protocolos clínicos   Condições patológicas anatômicas   Técnica indireta de fluorescência para anticorpo   Métodos analíticos de preparação de amostras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos anticélulas | células Hep-2 | Doenças autoimunes | Fator antinúcleo | imunofluorescência indireta | Reumatologia

Resumo

Atualmente, a pesquisa de anticorpos anticélulas por imunofluorescência indireta em células HEp-2 (AC/HEp-2) é um importante pilar para compor o diagnóstico de várias doenças reumáticas autoimunes (DRAI). O título e o padrão de fluorescência obtidos com uma determinada amostra são importantes para uma correta interpretação do teste. O teste AC/HEp-2 apresenta alta sensibilidade, sendo capaz de identificar autoanticorpos não só em pacientes portadores de DRAI, mas também em pacientes com enfermidades inflamatórias e até mesmo em indivíduos saudáveis. Este fato prejudica a especificidade do teste AC/HEp-2 e pode trazer problemas na sua interpretação na prática médica diária. A principal hipótese que pode explicar tal positividade está relacionada aos chamados autoanticorpos naturais, moléculas existentes em menores concentrações, com menor avidez do que os autoanticorpos presentes em condições patológicas e que têm suas concentrações alteradas em condições inflamatórias. Com isso em mente, estimar a avidez dos autoanticorpos em amostras positivas no teste AC/HEp-2 torna-se interessante como forma de tentar discriminar amostras em que estão presentes autoanticorpos naturais daquelas com autoanticorpos que aparecem em condições patológicas, ou seja, aqueles que têm maior avidez. Para tal, selecionaremos amostras de soro com padrões e títulos variados, provenientes de indivíduos saudáveis (IS), pacientes com doenças não auto-imunes (DNAI - múltiplas comorbidades, câncer, doenças infecciosas e doenças psiquiátricas) e de pacientes com DRAI. Em uma primeira fase do estudo, essas amostras serão submetidas ao teste AC/HEp-2 convencional e em paralelo será executado procedimento semelhante, porém com uso de soluções caotrópicas, que favorecem a eluição de anticorpos de baixa avidez. Em uma segunda etapa do projeto, serão obtidas novas amostras a serem colhidas de 200 pacientes com DRAI, 200 DNAI e 200 IS. Tamanho número de amostras será submetido ao protocolo de eluição julgado mais adequado durante a primeira fase do projeto. Com isso, pretendemos avaliar se a manobra de eluição de anticorpos de baixa avidez proporciona melhor desempenho diagnóstico durante a análise das amostras.

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