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Mare Laconum: Esparta e o mar da Lacônia no período clássico

Processo: 19/00327-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2019
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Norberto Luiz Guarinello
Beneficiário:Gabriel Cabral Bernardo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/05883-7 - Mare Laconum: Esparta e o Mar da Lacônia no Período Clássico, BE.EP.DR   22/05861-3 - Mare Laconum: Esparta e o Mar da Lacônia durante o Período Clássico, BE.EP.DR
Assunto(s):Esparta   Lacônia   Zona costeira   Integração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Esparta | Integração | Lacônia | mar | periecos | História da Esparta Antiga

Resumo

Os estudos mais recentes sobre a Esparta do Período Clássico avançaram significativa-mente nossa compreensão sobre vários temas, dentre eles a relação mantida entre espartanos e o mar. Entretanto, a maior parte dos estudos relacionados a esse tema possui um escopo muito limitado, baseando-se quase que exclusivamente em fontes literárias e considerando apenas de ações militares movidas no estrangeiro, essas tidas como reflexos de uma agenda políade central da qual apenas os cidadãos plenos participavam. Sendo assim, o presente projeto de pesquisa pretende avaliar os elementos que ajudaram a compor os topos de uma pólis espartana antimarítima e centralista, esses decorrentes da abordagem supracitada. Intenta-se levar tal avaliação a cabo por meio da análise da ocupação e utilização de uma região marítima muito mais óbvia, no que diz respeito à compreensão da relação entre a pólis Lacedemônia e o mar: a costa da Lacônia, o território mais central sob o domínio espartano durante o Período Clássico. Dessa forma, espera-se revelar uma Esparta bem diferente da miragem que a classifica como exclusivamente terrestre e isolacionista, uma que dependia, por um lado, dos não-cidadãos para ocupar e manter o controle de pontos-chave na Costa Lacônia e, por outro, de redes internas e externas ao seu território - inclusive das marítimas. A identificação dessa Esparta é importante, não apenas para incluir ampliar nossa Ciência da importância regional de periecos e estrangeiros, mas também para desconstruí-la como um modelo funcional de políticas autoritárias, chauvinistas e insulares - algo cada vez mais comuns em diversos contextos políticos contemporâneos. (AU)

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