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Gênero na diplomacia brasileira: racionalização da administração pública de Getúlio Vargas e a proibição de mulheres no Itamaraty, 1938

Processo: 19/11247-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 03 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 02 de janeiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Felipe Pereira Loureiro
Beneficiário:Luah Batina Tomas
Supervisor: Katherine M Marino
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, Los Angeles (UCLA), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:18/05057-4 - O Itamaraty e a reestruturação da administração pública na Era Vargas: a reforma Osvaldo aranha de 1938 e o impedimento do acesso de mulheres à carreira diplomática, BP.MS
Assunto(s):Administração pública   Diplomacia   Estudos de gênero   Mulheres
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Administracao Publica | -Brazil Relations | Diplomacia | Gênero | Getúlio Vargas | S | U | Questões de Gênero e diplomacia

Resumo

Essa pesquisa examinará o discurso motivador do processo de modernização da administração pública durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) e seu papel na decisão do Ministério das Relações Exteriores de proibir o acesso de mulheres à carreira diplomática em 1938. De acordo com resultados preliminares da pesquisa, que demonstram uma possível influência significativa do modelo de administração pública dos Estados Unidos nas reformas brasileiras, essa proposta de estágio irá investigar indivíduos-chave nesses processos - como falavam, promoviam e justificavam suas ações -, explorando fontes primárias norte-americanas para identificar significados coletivos sobre as percepções a respeito da presença da mulher no serviço público e, mais especificamente, na diplomacia. Entendendo que a decisão de 1938 não foi trivial e que suas causas iluminam dinâmicas de poder enraizadas, essa pesquisa pretende compreender, sob uma perspectiva feminista de Relações Internacionais, como a ideia a respeito da necessidade de criar uma burocracia supostamente mais racional e eficiente pode ter enquadrado características associadas ao feminino - e a presença da mulher como personificação destas - como contraproducentes ao Estado.

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