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A frequência de experiências adversas na infância em uma população de gestantes usuárias de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Guarulhos - São Paulo

Processo: 20/11246-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Moira Valvassori
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Psicopatologia   Trauma psicológico   Eventos adversos   Infância   Neurodesenvolvimento   Transtornos do neurodesenvolvimento   Expressão gênica   Epigênese genética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adversidades materna | neurodesenvolvimento | trauma | Psiquiatria do Desenvolvimento

Resumo

Os eventos adversos na infância, que incluem abuso físico/sexual, negligência ou doença mental parental, conferem risco para psicopatologia, não apenas para os que estão diretamente envolvidos, mas também para as próximas gerações. Entretanto, os mecanismos subjacentes a esses efeitos intergeracionais das experiências adversas na infância ainda não são claros, limitando significativamente oportunidades de prevenção. Nosso estudo se objetiva a examinar os mecanismos pelos quais os eventos adversos maternos na infância influenciam o neurodesenvolvimento de sua prole, com um foco especial na inflamação pré-natal. Para tal, iremos avaliar 290 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) com história de trauma na infância pareadas a 290 gestantes sem histórico de trauma na infância. Haverá um seguimento da prole por 2 anos focado no neurodesenvolvimento do controle cognitivo, um marcador para futuro desenvolvimento de comportamentos impulsivos. Inicialmente, testaremos as associações entre as experiências adversas maternas e o desenvolvimento cerebral e cognitivo da prole utilizando imagens de Ressonância magnética de crânio dos neonatos e avaliações comportamentais de controle cognitivo aos 12 e 24 meses. Avaliaremos os mecanismos subjacentes dessas associações dando também enfoque na inflamação pré-natal e na placenta. Usaremos técnicas para avaliar a metilação do DNA e o sequenciamento de RNA, a fim de compreender o impacto do trauma sobre a expressão gênica por meio de mecanismos epigenéticos. Conforme sugerido por estudos pré-clínicos, hipotetizamos que haverá efeitos diferenciais da inflamação pré-natal dado o sexo do feto. Iremos explorar os efeitos pós-natais modificáveis e suas influências no desenvolvimento do recém-nascido, monitorando sintomas de humor e depressivos parentais e o ambiente familiar domiciliar. (AU)

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