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Reatividade superficial da bactéria filamentosa oxidante de ferro e manganês do gênero Leptothrix: implicações na incrustação da bainha e transporte de metais

Processo: 22/00016-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Fabio Rodrigues
Beneficiário:Maicon Nascimento Araújo
Supervisor: Kurt Konhauser
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Alberta, Canadá  
Vinculado à bolsa:20/03430-0 - Bactérias oxidantes de Fe/Mn em ambientes ferruginosos de Minas Gerais: implicações em Geomicrobiologia e Astrobiologia, BP.DD
Assunto(s):Geomicrobiologia   Leptothrix   Potenciometria   Técnicas de visualização da superfície celular   Equilíbrio ácido-base
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Absorção de metais | geomicrobiologia | interação micróbio-mineral | Leptothrix | Reatividade celular superficial | titulação potenciométrica | Geomicrobiologia e Bioquímica da superfície celular

Resumo

As cargas da superfície celular, resultantes do equilíbrio ácido-base de ligantes orgânicos, são conhecidas por desempenhar papéis importantes na nutrição de microrganismos, aderência a superfícies e interação com metais em solução. Abordagens quantitativas de estudo destas cargas e da composição de ligantes têm permitido que os pesquisadores modelem as interações das bactérias com metais, minerais e nutrientes. Esses modelos são fundamentais para um melhor entendimento da ecofisiologia microbiana e dos eventos relacionados à história da Terra impulsionados bioticamente; além disso, eles fornecem ferramentas para o melhor gerenciamento de biorremediação. Nesse sentido, Leptothrix é um gênero bacteriano interessante a ser explorado, pois é uma bactéria de água doce oxidante de ferro e manganês, conhecida pela formação de bainhas biomineralizadas com óxidos metálicos (microtúbulos). Explorar a capacidade desses organismos de ligar óxidos de ferro e manganês em suas bainhas é chave para entender seus processos de biomineralização, mobilização de metal e papéis ecofisiológicos desempenhados; com implicações para a interpretação de estruturas análogas antigas (microfósseis) e o uso potencial de bainhas biomineralizadas como bioassinaturas. No entanto, nenhum estudo ainda tentou, quantitativamente, determinar as cargas superficiais e composição de ligantes da bainha e células de Leptothrix, nem sua capacidade de ligar e transportar metais. Sendo assim, propomos acessar essas informações usando titulações potenciométricas, ATR-FTIR e quantificações de adsorção de metais (Cd) no laboratório do Prof. Kurt Konhauser na Universidade de Alberta, Canadá. (AU)

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