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Os críticos abandonaram o trabalho de fazer julgamentos de valor: a crítica de arte filosófica de Arthur Danto

Processo: 21/11516-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Taisa Helena Pascale Palhares
Beneficiário:Gabriel de Campos Barrera San Martin
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia contemporânea   Filosofia da arte   Estética (filosofia)   Crítica de arte   História do Século XVIII
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arthur Danto | Crítica de Arte | estética | filosofia contemporânea | Filosofia da Arte | Fim da arte | Estética e filosofia da arte

Resumo

Este projeto consiste em uma proposta de estudo sobre o debate filosófico do pós-guerra norte-americano relacionado à dificuldade de designação das atividades que constituem o trabalho do crítico de arte. Pretendemos aprofundar, relativizar e discutir com maior rigidez determinados pontos especialmente ligados à crítica de arte de Arthur Danto (1924-2013). Apesar de a crítica de artes visuais se estabelecer enquanto gênero de texto já no século XVIII, a compreensão das características que essencialmente a constituem sempre foi algo parcialmente obscuro. Embora textos críticos tenham se tornado frequentemente populares tanto no âmbito acadêmico quanto jornalístico, a formulação de um debate filosófico fundamentalmente estruturado na questão "o que deve fazer um crítico de arte?" demorou para acontecer. O nosso projeto, nesse sentido, tem por interesse central investigar as motivações e argumentos de Arthur Danto para a formulação de uma crítica de arte não normativa, vislumbrando o modo como essa tese se encaixa no sistema filosófico do autor. Para isso, dividimos a proposta em três partes. A primeira abarca uma discussão sobre o surgimento da noção da crítica de arte enquanto um gênero textual no século XVIII e retoma a argumentação de Danto sobre a ruptura que acarreta no fim da arte após a exibição das Brillo Boxes de Andy Warhol, em 1964. A segunda parte diz respeito à teorização da crítica de arte dantiana e busca mapear o papel de Danto dentro da crítica de arte norte-americana da segunda metade do século XX, observando como os posicionamentos e ideias do autor foram recebidos pela crítica do período e como influenciaram diversos críticos de arte. A terceira parte, por fim, trata de discutir e questionar a crítica de arte dantiana, investigando como ela se relaciona com a sua teoria sobre o fim da arte. (AU)

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