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As armadilhas da identidade: singularidade coletiva, pluralidade e política democrática

Processo: 21/11387-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Adriana Pereira Matos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia política   Esfera pública   Democracia   Pluralidade   Identidade social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Democracia | Esfera Pública | identidade coletiva | Identidades | pluralidade | singularidade coletiva | Filosofia política

Resumo

O presente projeto de pesquisa pretende investigar a relação entre identidades coletivas e política democrática. Considerando que o debate a respeito das diversas identidades e seus papeis políticos e sociais tem ganhado força nos últimos anos, pretendo defender que uma parte significativa dos estudos a respeito foca em questões de política institucional, pressupondo estruturas e congelando as identidades coletivas, sem dar atenção aos seus processos de formação. Ao agir dessa maneira, acabam por padecer do que Kwame Anthony Appiah chama de "síndrome de Medusa": transformam as identidades coletivas em estruturas fixas, rígidas e unitárias, quando na verdade são processos complexos, maleáveis e plurais. Partindo da teoria democrática de Seyla Benhabib (objeto de estudo de meu mestrado, financiado pela Fapesp, processo 2017/05438-5), a pesquisa buscará uma abordagem dupla: sem desconsiderar a importância e as consequências na esfera pública oficial, nas instituições representativas, no legislativo e judiciário, dará espaço para a esfera pública não-oficial, com suas diversas formas de interação e associações políticas informais e menos estruturadas. Essa forma de abordar o problema permite destacar as armadilhas da identidade para a política democrática, e a partir disso defender que não é necessário abrir mão da agência e da liberdade de escolha dos sujeitos para pensar uma visão de política que considere as identidades coletivas. (AU)

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