Avaliação da qualidade de vida em pacientes frágeis submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea

• Processo: 22/01168-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Omar Asdrúbal Vilca Mejía
• Beneficiário: Lyncon Parolini Rosa
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 15/23972-3 - Estudo nacional, multicêntrico e randomizado da cirurgia de revascularização miocárdica com e sem circulação extracorpórea em pacientes com critérios de fragilidade, AP.TEM
• Assunto(s): Cardiologia Circulação extracorpórea Fragilidade Qualidade de vida Revascularização miocárdica Prevalência Técnicas cirúrgicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: circulação extracorpórea | fragilidade | Qualidade De Vida | Revascularização do miocárdio | Cardiologia

Resumo

A qualidade de vida é definida pela OMS como "a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" ou seja, pode-se dizer que ela não diz respeito apenas ao estado clínico ou fisiológico do indivíduo, mas também em suas percepções subjetivas, como a capacidade de realizar atividades físicas e sociais. A síndrome de fragilidade é uma síndrome geriátrica compreendida como um fenômeno multidimensional que expõe o indivíduo a um maior estado de vulnerabilidade, devido à redução da capacidade de estabelecimento das funções após agressões de várias naturezas. Esta síndrome é marcada por uma diminuição na resistência a estressores devido ao declínio na reserva fisiológica e tem como principais repercussões a perda de peso não intencional, fadiga, diminuição da força de preensão palmar, redução das atividades físicas, diminuição da velocidade da marcha e das relações sociais. A potencialização da síndrome de fragilidade causada pela DAC aumenta as chances de desfechos negativos na vida do indivíduo, afetando sobretudo sua QV e, apesar de evidências apontarem que o estado de fragilidade estaria mais relacionado com a idade biológica do que com a idade cronológica, é observada uma alta prevalência na população idosa, crescente no Brasil. Neste contexto, o presente estudo visa avaliar o potencial benefício da CRM na QV dos pacientes frágeis além de comparar, entre as técnicas cirúrgicas utilizadas, qual permitirá maior ganho na QV para o paciente.(AU)