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A vida social dos mortos no dia dos mortos do México

Processo: 21/11138-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Jorge Luiz Mattar Villela
Beneficiário:Olof Kjell Oscar Ohlson
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Auxílio(s) vinculado(s):23/05890-6 - Notas de campo do México, PUB.LVR.BR
Bolsa(s) vinculada(s):24/08268-7 - Caminhando com os Mortos - um filme sobre o Dia dos Mortos em Mérida, San Andrés Míxquic e San Diego, BE.EP.PD
Assunto(s):Antropologia da morte   Cultura material   Cultura visual religiosa   Culto aos mortos   Necropolítica   México   Socialidade   Pandemias   COVID-19
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia | cultura material e visual | México | Necropolítica | vida social dos mortos | antropologia da morte

Resumo

Este projeto de pós-doutorado propõe uma etnografia da "vida social dos mortos", que são sustentadas na cultura material e visual da comunidade Nahua, localizada em San Andrés Mixquic, durante a famosa celebração mexicana do dia dos mortos. É de conhecimento público que durante essa festividade religiosa os mortos voltam para comer oferendas colocadas em altares em cemitérios, nas casas e em espaços públicos. Os altares de rua geralmente são usados para comentários políticos envolvendo sátiras e humor ácido, então como eles se envolvem com a infame violência do narcotráfico e as consequências do COVID-19? Esse projeto levanta algumas hipóteses 1) que o humor ácido associado aos mortos e seus altares promove uma crítica política da forma como a nação lida com o combate às drogas e com o COVID-19; 2) que a "necrogovernamentalidade" mexicana leva a novas formas da "necrosocialidade"; e 3) que "a dualidade dos dias" no dia dos mortos está mitigando a hierarquia simbólica entre "boa" e "má" morte. Ao perguntar o que o Dia dos Mortos pode fazer para as famílias em luto que buscam honrar seus mortos, este projeto irá debater a relevância desse ritual comemorativo numa época marcada pelos direitos humanos e pelo surgimento da pandemia do COVID. Duas estadias em campo com etnografia participante serão conduzidas em San Andrés Mixquic a fim de recolher material sobre sua cultura material e visual e explorar como o dia dos mortos sustenta vidas póstumas políticas. (AU)

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