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O impacto das experiências adversas na infância materna sobre o neurodesenvolvimento da prole

Processo: 22/04559-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Anna Beatriz Martins Batista
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Infância   Eventos adversos   Relações mãe-filho   Trauma emocional   Exposição à violência   Neurodesenvolvimento   Transtornos do neurodesenvolvimento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adversidades | Infancia | Interação | prole | Psiquiatria do Desenvolvimento

Resumo

A exposição a eventos adversos na infância (ACES-abuso emocional e físico dos pais, múltiplos episódios de violência e abuso sexual) está associada a efeitos deletérios no desenvolvimento de crianças e adolescentes, a baixo funcionamento, déficits cognitivos e predizem o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiosos ao longo da vida. Além dos efeitos que os ACEs têm sobre o indivíduo diretamente exposto, as características presentes no genitor que fora exposto a ACEs podem ser transmitidas para sua prole caracterizando um mecanismo de transmissão intergeracional do trauma. Os possíveis mecanismos de transmissão do trauma são diversos, como genéticos, hormonais, neurobiológicos, dentre outros. Um desses mecanismos é a qualidade da interação mãe-bebê (QIMB). Sabe-se que a exposição a adversidades maternas na infância pode afetar a qualidade da interação mãe e bebê e alterar, de forma significativa, o neurodesenvolvimento da prole. Nesse contexto, propomos investigar os efeitos intergeracionais dos traumas ocorridos na infância materna sobre o neurodesenvolvimento prole, utilizando aqui a interação mãe-bebê como desfecho. Nossa amostra será composta por 200 mulheres, divididas em dois grupos (100 mulheres expostas a ACEs e 100 mulheres não expostas), recrutadas no 2o e 3o trimestres de gestação em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Guarulhos / SP-Brasil. A amostra será avaliada em dois momentos: no recrutamento, quando serão aplicados questionários referentes à exposição ao trauma e a intensidade do trauma; o segundo encontro, quando se propõe a avaliar a qualidade da interação mãe-bebê. Espera-se que as mães expostas ao trauma na infância tenham pior qualidade da interação mãe-bebê quando comparadas às mães não expostas ao trauma. (AU)

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