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Ácido hialurônico enriquecido com compostos anti-inflamatórios de esponja marinha como intervenção terapêutica para osteoartrite: avaliação em modelos experimentais in vitro

Processo: 22/04816-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Ana Claudia Muniz Renno
Beneficiário:Homero Garcia Motta
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/10228-5 - Rede interdisciplinar para o desenvolvimento biotecnológico de biomateriais de origem marinha para uso na saúde humana: acometimentos patológicos do sistema osteoarticular, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/14624-8 - Hidrogéis à base de peptídeos de automontagem associados a terpenos para tratamento de osteoartrite, BE.EP.MS
Assunto(s):Ácido hialurônico   Anti-inflamatórios   Hidrogéis   Viscossuplementação   Bioprospecção   Osteoartrite   Porifera
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anti-inflamatorio | hidrogel | Osteoartrite | terpeno | viscossuplementação | Bioprospecção

Resumo

A osteoartrite (OA) é doença crônico-degenerativa predominante em indivíduos acima dos 60 anos, e sua incidência tende a aumentar conforme a expectativa de vida cresce em território nacional. Os sintomas observados são promovidos por um processo inflamatório exagerado, conduzido pelo acúmulo de macrófagos M1 e superexpressão de mediadores pró-inflamatórios. Uma modalidade terapêutica de grande destaque atualmente trata-se da viscossuplementação, técnica de aplicação de hidrogéis na cápsula articular a fim de restaurar as características naturais do líquido sinovial (LS). Além desta técnica, anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são usados para tratar a OA. Apesar da eficiência, quando administrados por longos períodos, estes fármacos provocam diversos efeitos adversos. Frente à isso, os terpenos têm sido considerados para o desenvolvimento de novos agentes anti-inflamatórios. Estes metabólitos secundários são sintetizados por diferentes grupos de plantas e animais, em especial as esponjas marinhas. Evidências apontam abundância em terpenos, bem como efeito anti-inflamatório para o gênero Dysidea, amplamente encontrado em território nacional. Diante desse contexto, a presente proposta visa desenvolver e caracterizar e comparar hidrogéis à base de ácido hialurônico enriquecidos com terpenos extraídos da esponja marinha Dysidea robusta e avaliar seus efeitos anti-inflamatórios. Para tanto, os compostos terpênicos serão caracterizados por cromatografia líquida de alta performance e espectrometria de massas. Após essa etapa serão confeccionados hidrogéis para viscossuplementação com ácido hialurônico (AH) e terpenos com diferentes concentrações de gelificante Os hidrogéis terão suas características avaliadas por microscopia de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), ensaio de degradação in vitro, avaliação de pH e avaliação reológica. A atividade anti-inflamatória será avaliada em cultura de macrófagos e sua biocompatibilidade pelos testes de genotoxicidade, viabilidade e proliferação celular em culturas de condrócitos. (AU)

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