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Utilização de polímero hidrossolúvel e biodegradável (BioNest) para produção de substrato destinado a construção de ninho por matrizes suínas alojadas em celas parideiras

Processo: 23/07203-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Matheus Saliba Monteiro
Beneficiário:Matheus Saliba Monteiro
Empresa:NERTHUS PESQUISA E DESENVOLVIMENTO LTDA
CNAE: Criação de suínos
Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:21/10847-7 - Utilização de polímero hidrossolúvel e biodegradável (BioNest) para produção de substrato destinado a construção de ninho por matrizes suínas alojadas em celas parideiras, AP.PIPE
Assunto(s):Medicina veterinária   Suinocultura   Bem-estar do animal   Comportamento animal   Estresse   Parto   Biopolímeros
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bem-estar Animal | Biopolímeros | Comportamento animal | estresse | parto | Suinocultura | Medicina Veterinaria/Suinocultura

Resumo

O crescente aumento da demanda por melhores índices de bem-estar na produção animal torna necessário o desenvolvimento de estratégias que priorizem esse parâmetro. Apesar disso, quando do desenvolvimento de produtos, este deve ser, não apenas economicamente viável, mas também ecologicamente correto. E somado a isso, produtos desenvolvidos para a suinocultura precisam ser seguros em termos de biossegurança. Há estimativas de que mais de 90% das matrizes suínas lactantes ainda são alojadas em celas parideiras e em piso de concreto. Essa forma de alojamento restringe a expressão do comportamento instintivo de construção de ninho da matriz suína, resultando em maior nível de estresse, afetando negativamente o processo de parto e, em consequência, a saúde da matriz, e a sobrevivência de leitões. Com efeito, o parto é indiscutivelmente a fase mais crítica na produção de suínos. De fato, a mortalidade de matrizes em decorrência de distocias representa cerca de 10% das mortes; e a mortalidade pré-desmame dos leitões pode variar de 5-20%, com 50-80% dessas mortes ocorrendo durante a primeira semana de vida. Dessa forma, o desenvolvimento de estratégias que facilitem o atendimento das necessidades fisiológicas e comportamentais de matrizes suínas alojadas em celas parideiras, como o fornecimento de materiais para nidificação, e que possuam características extras de serem ecologicamente corretos e biosseguramente seguros seriam de grande valia para a melhora da produtividade e do bem-estar na suinocultura. Somado a esses fatos deve-se ressaltar a recente recomendação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento através da Instrução Normativa Nº 113 de 16 de dezembro de 2020 a qual orienta a necessidade de fornecimento de material de enriquecimento adequado ao comportamento de nidificação. A presente proposta objetiva o desenvolvimento de um produto inovador no mercado suinícola que será utilizado como substrato para que fêmeas suínas possam expressar seu comportamento de confecção de ninho durante o periparto. O BioNest será composto por biopolímeros solúveis e biodegradáveis a ser fornecido a matrizes suínas alojadas em celas parideiras e sua remoção poderá ser feita com a utilização de água corrente sem gerar prejuízos ao sistema de esgotamento da fazenda e ao meio-ambiente. Além disso, o substrato para nidificação terá alto valor nutricional, fato que auxiliaria a suprir as altas demandas energéticas exigidas pelas matrizes hiperprolificas durante o processo de parto. O substrato será desenvolvido a partir de uma abordagem incremental, na qual serão estimadas as propriedades-requisitos, que levam em conta desde o processamento do substrato, armazenamento e transporte, performance em serviço, até o seu descarte. A partir dos requisitos, serão fabricadas composições amostrais, que serão continuamente testadas e aperfeiçoadas, de modo a formar o conceito final do produto, e consequentemente protótipos para testes-piloto. Espera-se que a concretização do projeto acelere e promova a evolução do conceito formulado (TRL 2) até a demonstração do modelo de protótipo em ambiente relevante (TRL 6). Espera-se também que a demonstração prepare a equipe de pesquisa para aplicação em ambiente operacional, industrialização e comercialização (TRL 7 a 9), a serem desenvolvidas em potencial fase 2 do Projeto PIPE FAPESP. (AU)

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