Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas poliméricas contendo piperina para o tratamento de câncer de mama

• Processo: 23/04228-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
• Pesquisador responsável: Marcela Tavares Luiz
• Beneficiário: Izabella Maria Pereira Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias mamárias Nanocarreadores Piperina Policaprolactona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Câncer de mama | nanocarreadores | nanoprecipitação | Piperina | policaprolactona | Sistema de liberação de fármacos | Farmacotécnica

Resumo

O câncer de mama é uma doença complexa, caracterizada pelo crescimento irregular das células, sendo responsável por 30% dos cânceres em mulheres, com uma taxa de mortalidade de 15%. A maioria dos casos estão relacionados ao histórico familiar ou predisposição genética e as mutações germinativas associadas são encontradas nos genes BRCA1 e BRCA2. Apesar de todos os esforços, os tratamentos utilizados para o câncer de mama ainda são muito invasivos e acabam debilitando os pacientes, sendo assim, vê-se a necessidade de aprimorar ou encontrar alternativas menos nocivas. A piperina é um alcaloide que pode ser empregado no tratamento quimioterápico, com ações já conhecidas nas cascatas de sinalização apoptóticas, inibição da proliferação celular, parada do ciclo celular e sensibilização de tumores durante radioterapia e quimioterapia. Através da sua encapsulação em nanopartículas poliméricas de policaprolactona (PCL), é possível um sistema de liberação de fármacos que permite um tratamento mais assertivo, uma vez que a piperina possui propriedades lipofílicas e o nanocarreador favorece a sua administração. Desta forma, a utilização da piperina associada a nanopartículas de PCL para reduzir o crescimento celular e induzir a apoptose pode ser vantajosa para o tratamento de câncer de mama. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver, caracterizar e avaliar o potencial antitumoral in vitro da piperina encapsulada em nanopartículas de PCL a partir do método de nanoprecipitação. A caracterização físico-química abrangerá a determinação do tamanho de partículas, índice de polidispersão, potencial zeta, eficiência de encapsulação, perfil de liberação e microscopia de transmissão eletrônica. A avaliação antitumoral in vitro será realizada a partir da avaliação de citotoxicidade em linhagem celular MCF-7.