Por que cooperação e conflito podem coexistir? As causas das dinâmicas de segurança híbrida na América Latina

• Processo: 22/15980-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 21 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Rafael Antonio Duarte Villa
• Beneficiário: Thales Leonardo de Carvalho
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Segurança internacional Defesa Cooperação América Latina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: América Latina | Cooperação em Defesa | Disputas Militarizadas Interestatais | Segurança Híbrida | Segurança Internacional | Segurança Internacional

Resumo

Nas últimas décadas, a América Latina viu um aumento de iniciativas regionais de cooperação em defesa. No entanto, ao contrário do que a literatura do campo das Relações Internacionais esperaria, essas iniciativas têm coexistido com crises e a militarização de disputas interestatais, uma dinâmica que ficou conhecida como "segurança híbrida". O presente projeto pretende avançar na compreensão dessas dinâmicas, se propondo a explicar suas causas. Na busca por esse objetivo, avança também o entendimento das causas da cooperação em defesa e da militarização de disputas interestatais na região. Apresentam-se aqui duas hipóteses: a cooperação regional em segurança e defesa não eliminou a hipótese de militarização de disputas interestatais na América Latina (1) porque o equilíbrio entre a cooperação e a não-militarização de disputas é frágil e (2) porque a cooperação não foi capaz de resolver as causas da militarização. As hipóteses serão testadas por meio de um desenho de pesquisa multimétodos, utilizando dados para todos os países latino-americanos desde a Guerra Fria até os dias atuais e integrando ferramentas quantitativas e qualitativas, na busca por compreender padrões regionais e mecanismos causais. (AU)