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A influência de fatores biogeográficos e ambientais na estrutura funcional de comunidades de peixes no Oceano Atlântico

Processo: 23/09925-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 09 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Hudson Tercio Pinheiro
Beneficiário:Julia Marx de Souza
Supervisor: Valeriano Parravicini
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Centre de Recherches Insulaires et Observatoire de l'Environnement (CRIOBE), França  
Vinculado à bolsa:22/08684-5 - Estrutura da comunidade de peixes recifais em ecossistemas mesofóticos: uma análise entre os gradientes de profundidade em províncias biogeográficas do Oceano Atlântico, BP.MS
Assunto(s):Biogeografia   Ecossistemas   Recifes de corais   Peixes   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeography | great caribbean | mesophotic reefs | Oceanic islands | reef fish | Ecossistemas recifais

Resumo

Os ecossistemas recifais mesofóticos (EMs) são caracterizados pela presença de organismos menos dependentes de luz e abrigam comunidades de peixes e corais. Recentemente, o gradiente de profundidade tem sido sugerido como um importante condutor para a formação da comunidade, e a exploração de ecossistemas rasos e profundos pode elucidar a relação funcional entre esses habitats e o papel do endemismo de peixes. Para entender melhor como a biogeografia e os fatores ambientais conduzem a estrutura funcional da comunidade em três províncias biogeográficas do Oceano Atlântico, analisaremos um banco de dados do censo visual subaquático (CVS) amostrado ao longo do gradiente de profundidade do recife de coral. Este estudo irá explorar as comunidades de peixes amostradas em três países do Caribe (Bermuda, Curaçao e Honduras; NWA), duas ilhas brasileiras offshore (SWA) e três ilhas do Arquipélago de Cabo Verde (TEA). Alguns estudos indicam que raso e EMs parecem ser estruturados por regras distintas, com dispersão e extinção como principais preditores para a estruturação da comunidade funcional. Assim, prevemos que EMs de províncias distintas são mais diferentes em suas comunidades rasas devido à notável discriminação entre os ambientes marginais e biogênicos, que se homogeneizam mais profundamente ao longo do gradiente de profundidade do recife de coral profundo. Além disso, prevemos que o endemismo e o isolamento são os principais fatores que influenciam a estrutura da assembléia de Saint Paul's Rocks e Bermudas. Estas áreas de estudo são reconhecidas internacionalmente como um ambiente de alto valor econômico e ecológico, possuindo áreas marinhas protegidas limitadas a recifes rasos. Essa característica sugere a importância de políticas de manejo para os recifes profundos, uma vez que são afetados pela exploração pesqueira e pela poluição. Semelhante aos recifes rasos, os (EMs) também devem ser incluídos nos planos de proteção ambiental, dando atenção à ictiofauna única encontrada nessas profundidades. (AU)

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