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Avaliação de um Escore de Expressão Gênica, quanto ao seu Potencial Preditivo na Resposta à Quimioterapia de Indução, em Pacientes com Neoplasias Mieloides

Processo: 22/12841-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rodrigo Alexandre Panepucci
Beneficiário:Pedro Emílio Gomes Prates
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células-tronco leucêmicas | Escore de Expressão Gênica | Estratificação de risco | Leucemia Mielóide Aguda (LMA) | neoplasias mieloides | Síndrome Mielodisplásicas (SMD) | Hematologia

Resumo

A classificação diagnóstica e a estratificação prognóstica de risco das Síndromes Mielodisplásicas (SMDs) e das Leucemias Mieloides Agudas (LMAs) são fundamentais para a seleção de abordagens terapêuticas mais eficazes. A resistência dos blastos leucêmicos à quimioterapia padrão na fase de indução pode resultar numa resposta inadequada ou na falha em atingir a remissão completa (RC), constituindo uma das principais barreiras para a cura. A capacidade de prever, ao diagnóstico, quais pacientes têm maior risco de não atingir a RC pós-indução, ou de recidivar após a quimioterapia ministrada na fase de consolidação, permite uma escolha mais assertiva da abordagem terapêutica a ser utilizada; por exemplo, optando pelo transplante de Células-Tronco/Progenitoras Hematopoiéticas (CTPHs), ao invés da quimioterapia, para a consolidação. Para boa parte dos pacientes sem aberrações citogenéticas determinantes, a classificação prognóstica de risco depende do sequenciamento de um grande número de genes para a identificação de mutações; no entanto, o alto custo e complexidade desta abordagem restringe seu uso. SMDs e LMAs são neoplasias clonais derivadas de CTPHs que adquirem aberrações oncogênicas, originando CT leucêmicas (CTLs) com um desequilíbrio entre auto-renovação e diferenciação. As características citogenéticas e moleculares de pior prognóstico levam a um maior acúmulo de CTLs e blastos na medula óssea (MO) e no sangue periférico (SP), resultando em piores desfechos clínicos, em função do papel das CTLs na resistência ao tratamento, recidivas, e progressão de SMD para LMA. A expressão de genes CTL-específicos na MO ou SP reflete a presença de CTLs, e escores prognósticos compostos pela soma balanceada da expressão dos genes que mais contribuem para a predição de um dado desfecho, permitem a estratificação de risco. Assim, utilizaremos RT-qPCR para quantificar a expressão de 6 genes do escore LSC6 em amostras de RNA extraídas de SP coletado ao diagnóstico, e avaliaremos seu valor preditivo na identificação de pacientes resistentes à quimioterapia de indução (descrita na literatura). Para isso, utilizaremos amostras e dados clínicos e laboratoriais de pacientes, coletados e processados junto ao Biobanco Hemocentro-RP.

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