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Hidrogéis baseados em nanocelulose para a limpeza de superfícies de obras de arte

Processo: 23/14838-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
Pesquisador responsável:Camila Alves de Rezende
Beneficiário:Isabella de Arandas Silva
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/12071-6 - Arquitetando coloides via interações supramoleculares: de fundamentos a aplicações, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/06519-2 - Avaliação da aplicabilidade e desempenho de hidrogéis à base de nanocelulose para a limpeza de superfícies de obras de arte, BE.EP.MS
Assunto(s):Artefatos culturais   Bagaço de cana-de-açúcar   Biomassa   Hidrogéis   Nanocelulose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artefatos culturais | bagaço de cana-de-açúcar | Biomassa | géis de limpeza | Hidrogéis | nanocelulose | Coloides e polímeros

Resumo

As etapas de limpeza são cruciais para garantir a conservação de bens culturais e os protocolos convencionais para remover sujidades (como poeiras, gorduras, repinturas e vernizes oxidados) geralmente consistem na aplicação de solventes aquosos ou orgânicos diretamente na superfície das obras de arte. No entanto, essa abordagem pode trazer desvantagens tanto para a obra em si, devido à penetração excessiva do solvente, como para a saúde do restaurador, devido ao uso de solventes voláteis potencialmente tóxicos. Neste contexto, o objetivo deste projeto é investigar condições para a preparação de géis para limpeza da superfície de obras de arte a partir de celulose extraída de bagaço de cana-de-açúcar, um resíduo agroindustrial altamente disponível no Brasil. Embora os géis ofereçam a vantagem de uma limpeza mais controlada e seletiva, graças à elevada capacidade de retenção de solvente, há poucos géis disponíveis comercialmente para esse objetivo, sendo a maioria baseada em polímeros sintéticos não biodegradáveis e advindos de petróleo. A estratégia que será adotada nesse projeto será a conversão das fibras de celulose a nanoceluloses, que possuem alta capacidade para a formação de géis, combinadas a outros polímeros, como o polietilenoglicol, e a reticulantes pouco tóxicos e ambientalmente amigáveis, como o ácido cítrico. Caracterizações da morfologia, propriedades mecânicas e capacidade retentiva de água serão utilizadas para determinar os géis mais adequados para a limpeza de protótipos de obra de arte. Esse projeto, que faz parte do consórcio internacional GREENART (GREen ENdeavor in Art ResToration) visa contribuir para a valorização do patrimônio cultural material e promover impactos positivos no âmbito econômico e ambiental, utilizando um resíduo agrícola para produção de materiais de alto valor agregado.

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