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Os que sustentaram o Império: As casas bancárias da Corte e o financiamento do Estado brasileiro (1850-1864)

Processo: 23/10764-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Rodrigo Goyena da Silveira Soares
Beneficiário:Pedro Soares Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Brasil Império   Mercado de capitais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil Império | Casas bancárias | Financiamento Público | Mercado de Capitais | História Econômica do Brasil Império

Resumo

O presente projeto propõe uma análise das carteiras de investimento das casas bancárias do Rio de Janeiro nas décadas de 1850 e 1860, com particular enfoque no papel das apólices da dívida pública ali contidas e o reflexo desses investimentos no financiamento do Estado. Também serão ponderadas a Lei de Entraves de 1860 e a Crise Souto de 1864, a fim de esclarecer até que ponto a promulgação da lei e a liquidação das casas bancárias por conta da crise impactaram o financiamento do Império.A hipótese inicial é que as casas bancárias da Corte foram parcela vital dos credores do Estado, pois intermediaram a compra de títulos públicos a partir dos depósitos em seus cofres. Dessa forma, essas casas se configuraram como instituições relevantes para o financiamento do projeto de Estado almejado à época. Nesse contexto, embora a Lei de tenha reduzido drasticamente a liquidez na economia, a medida não surtiu efeito direto sobre as mencionadas casas, pois algumas operavam irregularmente. Dessa forma, a promulgação da lei de 1860 talvez tenha contribuído apenas indiretamente para a crise de 1864.De maneira a remediar a escassez historiográfica sobre o papel das casas bancárias no financiamento do Estado, o projeto será apoiado principalmente em fontes primárias como balancetes e relatórios, embora as fontes secundárias sobre a Crise Souto também cumpram papel importante para a interpretação desse material. Ao fim da pesquisa, além de confirmar ou não a hipótese supracitada, espera-se que sejam organizadas na forma de tabelas as informações primárias sobre os ativos financeiros das casas bancárias.

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