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Avaliação das medidas de mitigação para redução de atropelamentos de fauna na SP-613, Parque Estadual Morro do Diabo

Processo: 23/17693-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
Pesquisador responsável:Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz
Beneficiário:Anna Beatriz Queiroz di Souza
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Fauna silvestre   Políticas públicas   Áreas de conservação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colisões veiculares | Ecologia de rodovias | Fauna silvestre | Politicas Públicas | unidade de conservação | Ecologia de Rodovias

Resumo

Apesar de crucial para o desenvolvimento socioeconômico e regional, as rodovias, especialmente em Unidades de Conservação, ameaçam a fauna ao interromper fluxos ecológicos e causar mortes por colisão, gerando impactos notáveis na conservação de espécies ameaçadas. Este estudo buscará avaliar a eficácia das medidas de mitigação de atropelamento de fauna implementadas na rodovia SP-613 no Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD). Serão instaladas duas armadilhas fotográficas em cada uma das nove passagens inferiores de fauna (PIFs) existentes no trecho, avaliando se as espécies utilizam essas estruturas para realizar travessias seguras. Será realizado o monitoramento da fauna atropelada ao longo da via, por um período contínuo de seis meses, em trechos com cercamentos existentes e em trechos onde serão instalados novos cercamentos (abril de 2024), percorrendo 100 m para cada um dos lados de suas extremidades, duas vezes por dia, durante cinco dias da semana. As análises serão realizadas para o período todo, comparando-se os dados coletados antes e após os novos cercamentos. Serão também instaladas 36 armadilhas fotográficas que permanecerão em campo, uma em cada extremidade das cercas, 24 horas por dia, durante oito meses. Através do método BACI (Before-After-Control-Impact), os dados coletados permitirão comparar os resultados antes e após a implementação dos novos cercamentos e em trechos com e sem as cercas, analisando sua eficácia e efeitos de fence-ending. Para avaliar as probabilidades de encontro de carcaças de animais antes e depois da instalação das novas cercas e entre os trechos com medidas mitigatórias (impacto) e sem (controle), será feita a comparação entre a interação do período (antes/depois) e tipo de trecho (controle/impacto). Para o monitoramento de fauna atropelada, além da área das cercas, serão percorridos 37 km ao longo da rodovia, entre trechos a pé (velocidade média de 4 km/h) e por veículo (velocidade máxima de 40 km/h), coletando informações de data, hora, coordenadas geográficas, nome popular e científico de cada carcaça encontrada, além de registros fotográficos. Para cálculo da taxa de atropelamento diária no trecho será feita divisão do número de atropelamentos registrados pela quilometragem amostrada por dia. O software KDE+ será usado para as análises de distribuição espacial dos atropelamentos, identificando zonas críticas de atropelamento. Espera-se determinar a eficácia das medidas de mitigação existentes e novas, calculando as taxas de atropelamento e índices de uso das PIFs. Esses resultados poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas que priorizem a segurança do usuário e da fauna.

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