Treinamento em amostragem de organismos planctônicos, triagem e preservação de larvas de camarões.

• Processo: 24/02237-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Rogério Caetano da Costa
• Beneficiário: Diego Oliveira Rolim
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/13685-5 - Análise integrativa da fauna brasileira de crustáceos decápodes: taxonomia, sistemática filogenética, espermiotaxonomia, morfologia do desenvolvimento pós-embrionário, ecologia e conservação, AP.BTA.TEM
• Assunto(s): Carcinologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Coleta de larvas | Fixação e Conservação | Triagem e Identificação | Carcinologia

Resumo

A demanda de trabalho durante e após as amostragens plactônicas serão elevadas e exigirá alta dedicação e precisão contínua para se atingir os objetivos pretendidos no projeto. Após as amostragens do material planctônico, exige um cuidado substanciosa seja para conservação ou triagem das larvas preteridas. As atividades técnicas em amostragens em que necessita de uma embarcação exigem experiências prévias. O bolsista escolhido também auxiliará nas amostragens das fêmeas reprodutivas (ovígeras em camarões Caridea ou com as gônadas desenvolvidas em Penaeoidea) bem como seu transporte até o laboratório onde serão mantidas até a eclosão ou liberação das larvas. O(a) estudante selecionado(a) conduzirá a organização e a dinâmica de funcionamento deste laboratório visando o cuidado do material amostrado, que, sem dúvida, será substancial para o andamento deste projeto. Os demais bolsistas de graduação, pós-graduação e, principalmente, os de Pós-Doutorado se responsabilizarão pela descrição e publicação dos dados em forma de artigos. De Março de 24 a Fevereiro/24 serão efetuadas amostragens frequentes em todo o litoral paulista, não apenas com embarcação camaroeira (plâncton e fêmeas reprodutivas), mas também de forma manual (fêmeas reprodutivas) em áreas de costões rochosos ou de estuários, além de mergulhos autônomos em ilhas continentais. No caso do plâncton, após as amostragens, o material será triado e todas as formas larvais serão transportadas para o Laboratório de Biologia de Camarões Marinhos e de Água Doce (LABCAM) junto ao Departamento de Ciências Biológicas da UNESP de Bauru e posteriormente serão analisados. No laboratório, o cuidado na triagem de larvas de camarões deverá ser elevado e persistente, mesmo porque, já temos amostrados cerca de 100 amostras que deverão ser analisadas. Em seguida, a dedicação deverá ser contínua na busca da preservação das larvas separadas, pois se não for possível de identificação, deverá ser enviado para a identificação por meio de ferramentas moleculares. Somente após a identificação as larvas serão descritas e ilustradas. Tal técnico também será capacitado para trabalhar nos desenhos das larvas em programas específicos de computador. Por fim, pretende-se que cada técnico tenha habilidade e competências para ser selecionado para a execução de um projeto em nível de pós-graduação. Objetivos: Auxiliar em amostragens do plâncton marinho, na triagem das larvas de camarões marinhos bem como nas amostragens das fêmeas reprodutivas (ovígeras em camarões Caridea ou com as gônadas desenvolvidas em Penaeoidea). Tem-se a finalidade também de auxiliar na conservação do material planctônico no laboratório e no monitoramento do cultivos de fêmeas reprodutivas e obtenção de larvas. Plano de atividades e Metodologia: Destacando que o estudante a ser selecionado será de nível graduação, sua maior atividade de trabalho será em laboratório, contudo, sempre que possível, participará amostragens em campo. O plâncton superficial será coletado por meio de redes de Nêuston como malha entre 100 a 500µm em distantes regiões do litoral paulista e diferentes profundidades seja de áreas estuarinas e marinhas. Em todas amostragens serão monitorados os valores de temperatura, salinidade de fundo e superfície uma vez que são importantes para o acondicionamento das espécies em laboratório. O plâncton será conservado em álcool 80% para viabilizar analises moleculares quando necessárias. No laboratório será efetuada a triagem com a finalidade de separar todas as larvas de decápodes para futura ilustração e descrição. As fêmeas reprodutivas ou ovígeras serão amostradas por meio de arrastos camaroeiros. Após a obtenção do material preterido ocorrerá o transporte em caixas térmicas plásticas até o Laboratório de Biologia e Ecologia de Camarões marinhos e de água doce (LABCAM) em galões plásticos de 50 litros com aeração moderada e acondicionadas até o momento da eclosão das larvas.