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Decifrando escalas de tempo metamórficas em uma zona de colisão continental Neoproterozoica utilizando petrocronologia e cronometria de difusão acopladas.

Processo: 24/01358-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Miguel Angelo Stipp Basei
Beneficiário:Lucas Ramos Tesser
Supervisor: Pierre Lanari
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université de Lausanne (UNIL), Suíça  
Vinculado à bolsa:21/06106-1 - Petrocronologia e evolução tectônica do Orógeno Borborema Sul durante o Neoproterozóico no NE do Brasil, BP.DR
Assunto(s):Petrologia metamórfica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:barrovian metamorphism | geospeedometry | P-T-t path | tectonics | Thermodynamic modelling | Petrologia metamórfica

Resumo

O paradigma emergente de rápidas escalas de tempo metamórfica (<10 Mry) estimadas por cronometria de difusão e geocronologia de alta precisão em zonas de colisão continental modernas desafia a noção tradicional de que o metamorfismo registra fielmente a natureza de estado estável dos processos tectonotermais. Processos metamórficos com taxas excessivamente rápidas começaram a aparecer no registro geológico no final do período Cambriano e aparentam ser uma característica fundamental em quase todas as zonas de colisão continental modernas. No entanto, incertezas inerentes à geocronologia e aos vieses de preservação, atualmente impedem nossa compreensão se orógenos colisionais antigos experimentaram escalas de tempo metamórficas comparáveis aos modernos. Este projeto tem como objetivo explorar as taxas dos processos metamórficos associados a soterramento, aquecimento, exumação e resfriamento de um orógeno neoproterozoico pequeno-frio a transicional localizado no nordeste do Brasil - o Orógeno Borborema do Sul. Esse orógeno foi formado no núcleo do paleocontinente Gondwana Ocidental e exibe uma sequência metamórfica invertida bem preservada que aflora ao longo do cinturão orogênico. Esse cenário geológico será usado como um laboratório natural para investigar as escalas de tempo associadas à perturbações no estado estável das geotermas registradas pelas rochas metamórficas exumadas. Usando uma abordagem integrada que envolve a petrocronologia baseada em radiometria e a cronometria de difusão, considerando o efeito composicional da tensão intracristalina, esperamos compreender melhor as escalas de tempo metamórficas envolvidas no orçamento térmico durante a orogênese. Esta abordagem lançará luz sobre os mecanismos que regem a inversão metamórfica e tem o potencial de avançar de forma crítica nos principais problemas científicos que envolvem a questão de quando os orógenos colisionais começaram a se comportar de maneira moderna na história geológica da Terra.

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