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Desenvolvimento de biomoléculas para a polinização dirigida do café, visando o aumento da produtividade e qualidade de grãos.

Processo: 24/05217-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:João Marcelo Robazzi Bignelli Valente Aguiar
Beneficiário:Jaqueline Eterna Batista
CNAE: Cultivo de café
Atividades de apoio à agricultura
Vinculado ao auxílio:23/11400-1 - Desenvolvimento de biomoléculas para a polinização dirigida do café, visando o aumento da produtividade e qualidade de grãos, AP.PIPE
Assunto(s):Abelhas   Café
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abelhas | café | polinização guiada | voláteis florais | Cognição de abelhas

Resumo

Cerca de 90% das culturas agrícolas produzidas em todo o mundo dependem de polinizadores em algum grau. Destes polinizadores, as abelhas são responsáveis pela polinização de 75% do total de plantas cultivadas e utilizadas na alimentação humana em todo o mundo. Somente no Brasil, o valor da polinização para a produção de alimentos gira em torno de R$ 43 bilhões anuais. Dentre os cultivos de grande importância agrícola, destaca-se o café (Coffea arabica), cuja contribuição representa R$ 5,60 bilhões desse valor. Hoje se sabe que um dos benefícios da polinização biótica é o aumento de produtividade de 10 a 90%, assim como melhora na qualidade dos frutos produzido. Apesar de sua importância econômica, as estratégias utilizadas para impulsionar a produtividade baseadas em polinização ainda são poucas no Brasil. Principalmente considerando um sistema sustentável, com polinização de alta precisão, otimizando o sistema de produção. O treinamento de abelhas com o odor das flores das culturas alvo em laboratório, previamente à sua floração, surge como uma proposta inovadora no sentido de preencher esta lacuna, uma vez que as abelhas são capazes de aprender e memorizar fontes de alimento (pólen e néctar da flor) baseado no olfato. Durante a Fase 1 do PIPE FAPESP, a nossa empresa, PollinTech, obteve resultados promissores, visto que conseguimos desenvolver e testar em laboratório uma mistura de odores que se assemelha às flores naturais do café na percepção olfativa das abelhas, e as abelhas aprenderam a associar esse odor ao alimento dentro da colônia. Porém, para um bom funcionamento desta tecnologia, é essencial a avaliação da eficiência desse treinamento fora do laboratório, em ambiente operacional (i.e., plantações das culturas alvo). Na Fase 2, pretendemos, então, testar em campo a nossa solução para a polinização guiada do café.

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