Membranas de celulose não modificada contendo nanopartículas de paladio preparadas em meio de líquido ionico: preparação, caracterização e aplicação

• Processo: 24/07824-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química
• Pesquisador responsável: Fernanda Ferraz Camilo
• Beneficiário: Gabriella Miranda di Albuquerque
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/08987-5 - Membranas de celulose como suporte para nanomateriais: preparação e avaliação de propriedades, AP.R
• Assunto(s): Catálise Celulose Nanopartículas Química de materiais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: catálise | celulose | Nanopartículas | Química dos Materiais

Resumo

O objetivo deste projeto é desenvolver um novo método para preparar nanopartículas de paládio em cloreto de 1-butil-3-metilimidazólio (BMImCl), que é o mesmo solvente usado para dissolver a celulose. Esse líquido iônico será usado como solvente e molde para produzir o nanomaterial, uma abordagem já explorada pelo grupo anteriormente. As nanopartículas de PdCl2 serão reduzidas pelos agentes redutores borohidreto de tetrabutilamônio (TBABH4) ou citrato de tetrabutilamônio (TBACit), ambos solúveis em líquidos iônicos. As membranas de celulose contendo nanopartículas de paládio serão usadas como catalisadores heterogêneos na reação C-C do tipo Suzuki. É relevante notar que, enquanto as reações de acoplamento C-C do tipo Suzuki costumavam ser catalisadas por complexos PdII/Pd0 em combinação com fosfinas ou outros ligantes, o uso de nanopartículas de paládio (PdNPs) possibilita uma síntese "sem ligantes". Isso não apenas reduz custos, mas também simplifica os procedimentos de trabalho e facilita a separação dos produtos. É importante destacar que, nos últimos anos, tem havido um interesse crescente em materiais desse tipo, conhecidos como "dip-catalysts", devido à sua capacidade de serem facilmente removidos do ambiente reacional e reutilizados.