Estratégias nanotecnológicas para aumentar a tolerância de mudas nativas à seca para fins de restauração florestal

• Processo: 24/04323-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Neidiquele Maria Silveira
• Beneficiário: Maria Vitória Pereira Dainezi
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/10639-5 - Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima, AP.CEPID
• Assunto(s): Biodiversidade Escassez de água Estresse oxidativo Mudança climática Nanobiotecnologia Óxido nítrico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodiversidade | déficit hídrico | Estresse oxidativo | Mudanças Climáticas | nanobiotecnologia | Oxido Nitrico | Fisiologia do estresse abiótico

Resumo

A restauração florestal é uma importante estratégia para a recuperação de áreas degradadas, porém seu sucesso é dificultado pela alta mortalidade de mudas após o plantio. Esse problema tem sido amplificado por eventos de seca cada vez mais frequentes, devido as mudanças climáticas globais. Assim, novas estratégias e estudos que explorem mecanismos de tolerância das plantas à restrição hídrica devem ser incentivados. Neste contexto, o óxido nítrico (NO) tem emergido como uma importante molécula sinalizadora, produzida pela planta, que modula o crescimento, o desenvolvimento e aumenta a tolerância das plantas aos estresses. Doadores de NO têm sido usados para aumentar os níveis endógenos de NO em plantas e ativar respostas relacionadas a este sinalizador. Além disso, a nanotecnologia oferece uma nova e promissora maneira de melhorar a entrega de NO às plantas, protegendo da rápida degradação, além de permitir uma liberação mais controlada. Assim, este projeto tem como objetivo avaliar o potencial da aplicação exógena de um doador de NO na sua forma livre e encapsulada como um indutor de vigor de plântulas nativas de interesse para a restauração florestal sob condições de déficit hídrico. Serão conduzidos dois experimentos, o primeiro possibilitará verificar a melhor concentração do doador de NO para o desenvolvimento inicial das mudas sob condições de déficit hídrico. O segundo experimento possibilitará entender os mecanismos e as características relacionadas com a possível tolerância à seca nas plântulas, verificando a defesa antioxidante e a nitrosilação proteica, além da produção de NO endógena. Vislumbra-se que a nanotecnologia possa representar um avanço na ciência ambiental.