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Triagem de microrganismos e plantas associadas a Coelioxoides waltheriae (Hymenoptera: Apidae) a partir de dados ômicos

Processo: 24/02901-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Maria Cristina Arias
Beneficiário:Heraldo Mauch
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Comportamento   Genômica   Microbiota   Plantas   Transcriptômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cleptoparasitismo | comportamento | Genômica | Microbiota | plantas | Transcriptômica | Genômica

Resumo

Apresentando uma ampla gama de comportamentos, com diferentes níveis de organização social, as abelhas têm cleptoparasitismo presente em cerca de 13% de todas as 20.700 espécies já descritas. Entretanto, ainda há uma grande lacuna de conhecimento envolvendo vários aspectos das abelhas cleptoparasitas. Por sua vez, abordagens como a transcriptômica e a genômica vêm desempenhando um papel fundamental no preenchimento dessas lacunas. É comum que dentre esses dados sejam obtidas sequências de organismos que estão associados à espécie de interesse, como bactérias, fungos e vírus, componentes centrais das relações interespecíficas das abelhas. A prática padrão tem sido descartar essas sequências de "contaminantes" a fim de facilitar a análise dos dados. Mas análise desses "contaminantes" permite identificar, além dos organismos já citados, as plantas visitadas pelo organismo alvo. Neste contexto, propomos estabelecer um protocolo para a análise de contaminantes em abelhas a partir de dados ômicos, por meio de testes envolvendo diferentes estratégias de triagem de sequências. Iniciaremos a partir da análise dos dados de transcriptômicos e genômicos de Coelioxoides waltheriae Ducke, 1908 com o objetivo de identificar organismos associados a essa espécie. Para C. waltheriae, esperamos encontrar sequências de bactérias, vírus, arqueas, "supergrupo SAR", plantas e ácaros. Também esperamos um certo grau de sobreposição em relação aos dados originados de plantas já verificados em sua hospedeira, Tetrapedia diversipes, visto que a parasita invade o ninho para depositar seus ovos. Ademais, dados destoantes poderão indicar flores visitadas pelo parasita em sua fase adulta. Essas informações que podem trazer uma visão um pouco mais profunda sobre a dinâmica ecológica na qual essa espécie está inserida.

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