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Uso de polipropileno esterilizado via radiação ultravioleta C como potencial compatibilizante de PP/EVOH

Processo: 24/09498-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Lucas Henrique Staffa
Beneficiário:Eric Dindyu Chigusa
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Blendas   Compatibilização   Polipropilenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:blendas poliméricas | Compatibilização | polipropileno | ultravioleta C | Blendas Poliméricas

Resumo

Os produtos plásticos estão disponíveis em uma ampla variedade de dispositivos biomédicos. Com a pandemia de SARS-CoV-2 e o uso de plásticos de uso único, a quantidade de resíduos sólidos gerados neste setor é enorme. A esterilização/desinfecção são processos físico-químicos que, além de eliminar a vida microbiana na superfície de materiais e objetivos, causa severas alterações no material plástico. Repetidos ciclos de esterilização podem causar fragilização do polímero e mudança de cor e brilho. No entanto, há também um potencial de funcionalização química do plástico, com a formação de grupamentos químicos polares baseados de carbonila. Estes tornam o plástico esterilizado mais polar, tornando-o uma espécie de superfície ativa, apta a compatibilizar misturas multicomponentes, como compósitos e/ou blendas poliméricas. Neste contexto, objetiva-se utilizar o plástico esterilizado em UV-C (96 e 192h) para compatibilizar blendas poliméricas de PP e copolímero de etileno e vinil álcool (EVOH), oriunda, por exemplo, da reciclagem mecânica de embalagens multicamadas. Para isso, a esterilização será simulada pela exposição de filmes de PP, frente à uma irradiação de Ultravioleta C. Este será incorporado em 1, 3 e 5% em massa. Será avaliado aspectos de adesão interfacial via Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e reometria oscilatório, com a finalidade de estimar tensão interfacial via Modelo de Palierne, parâmetro termodinâmico mais tangível para estudo de adesão e integridade interfacial. Além disso, visar-se-á verificar influências em transições térmicas e teor de cristalinidade das fases poliméricas via Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). Ainda, estas misturas serão submetidas a ensaios de tração para verificar a influência da compatibilização no comportamento mecânico da mistura. Espera-se com este projeto alcançar o desenvolvimento de um material multicomponente efetivamente compatibilizado vislumbrando o reaproveitamento de resíduos sólidos plásticos não-infectados como potenciais compatibilizantes físicos.

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