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PLANTAS MEDICINAIS, SAUDE PÚBLICA E O CHÃO COLETIVO: estudo no território de Pindamonhangaba

Processo: 24/10258-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Sandra Maria Pereira da Silva
Beneficiário:Amira Rachid
Instituição Sede: APTA Regional. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/10183-7 - POLÍTICAS PÚBLICAS DE PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E FITOTERÁPICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: REGULAMENTAÇÕES E IMPLEMENTAÇÕES PARTICIPATIVAS PARA FORTALECER AGRICULTURA FAMILIAR E MOVIMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL (Categoria PCO - Pol. Pub. Em Construção), AP.PP
Assunto(s):Agricultura   Meio ambiente   Plantas medicinais   Saúde pública   Políticas públicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agricultura | cidades saudáveis | laboratorios sociais | Meio Ambiente | plantas medicinais | Saúde Coletiva | Politicas Publicas

Resumo

As plantas medicinais tem a capacidade de proporcionar as pessoas uma melhor saúde (num conceito mais amplo do que apenas a biomedicina), revitalizando-as tanto de modo prático (físico), como também de modo simbólico, pois as conectam com as suas memórias (raízes familiares culturais), levando-as a valorizar outras formas de vida além do imposto padrão de consumo estabelecido na sociedade. Ao ativar suas memórias individuais e coletivas, pode-se desencadear no fortalecimento das práticas de uso de plantas medicinais, sobretudo porque se encontram em uma região onde a urbanização, a industrialização e também o sistema de saúde hegemônico predomina, promovendo cada vez mais a ruptura das pessoas com suas próprias culturas e vinculações com a terra, simbolicamente com seus chãos. Uma vez que se compreenda que as raízes culturais são fortes na região do Vale do Paraíba Paulista, nutridas a partir de uma diversidade cultural (povos originários, raízes africanas, camponesas imigrantes) leva-nos a aprofundar na pesquisa desse território como potencial chão coletivo e favorável na adoção dessas práticas de uso de plantas pela população. O trabalho será desenvolvido em Pindamonhangaba, e pretende obter um maior alcance na sensibilização da população sobre o uso das plantas medicinais e da fitoterapia, potencializando o trabalho da gestão pública e sociedade civil, já existente há mais de 3 décadas no município. Quando se pensa em qualidade de vida da população, se pensa em uma cidade saudável, enquanto um ente, e entende-se um coletivo saudável, composto por indivíduos saudáveis. Entende-se aqui também que as questões de ordem sociocultural, ambiental, econômica, política devem ser consideradas como promotoras de qualidade de vida e consequentemente de saúde. E nesse estudo, em especial, entende-se as plantas medicinais enquanto sujeitos nessa trama social. Portanto, se amplia a capilaridade no território, despertando ao uso de modo individual, familiar, comunitário, fortalecendo as ações políticas, marcando as práticas de uso de plantas, com segurança e eficácia e alcançando assim a saúde coletiva. Ao buscar conhecer as iniciativas referentes a temática plantas medicinais já existentes no território se pretende responder perguntas como:(a) Se existe a oferta da fitoterapia na rede de saúde pública, onde estão e que são os munícipes (usuários) desta? Poderemos aumentar o interesse da população nesse serviço ofertado? (b) Onde estão os agricultores de plantas medicinais de Pindamonhangaba e região do Vale? Eles existem ou fazem parte de nosso imaginário? Eles conhecem e acessam as políticas públicas que valorizam a produção de biomassa? Eles estão dialogando com a PNPMF? Existe um arranjo produtivo local? Estão conseguindo escoar sua produção agrícola, seja para o mercado privado ou para o mercado institucional como a rede SUS? Quais são os entraves existentes?}Portanto, o objetivo geral é analisar e identificar os entraves operacionais existentes na PNPMF no que tange a concretização da política pública garantindo a sua permanência no território e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. E como objetivos específicos: (a) Gerar debates junto a gestores públicos, associações sociais, população, agricultores, a respeito da existência das políticas públicas PNPMF e PNPIC; (b) Auxiliar na promoção e implementação de APL de plantas medicinais, aromáticas e fitoterápicos na região do Vale do Paraíba Paulista.Esse estudo pretende reverberar em outros municípios do Vale do Paraíba, através de encontros regionais. Uma pesquisa técnico social tem por objetivo qualificar as pessoas e suas experiencias, podendo chegar a ser exemplos no estado de São Paulo, no Brasil, e até fora do país. Nesse caso, pretende-se trabalhar uma parceria junto a Universidade Nacional de Córdoba na Argentina, a fim de trocar experiências com a temática plantas medicinais e fitoterapia, seja em uma comunidade, seja na pesquisa, ou na saúde pública.

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