Epilepsia em adultos: saúde óssea, fraturas e uso de medicações anticrise

• Processo: 24/04177-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Gloria Maria de Almeida Souza Tedrus
• Beneficiário: Rafaela Maffeis Bueno
• Instituição Sede: Escola de Ciências da Vida (ECV). Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos Epilepsia Osteoporose
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Efeitos colaterais | epilepsia | Medicações anti-crises | osteoporose | Neurologia clínica

Resumo

Epilepsia é uma condição neurológica crônica que se caracterizada por crises epilépticas recorrentes. O uso crônico de medicações anticrise (MAC) pode apresentar efeitos adversos/ colaterais e alterações endocrinológicas e da função do metabolismo ósseo.Objetivo: Avaliar a relação entre o uso regular de medicações anticrise com a ocorrência de alterações da função do metabolismo ósseo, com a presença de osteoporose e com a ocorrência de fraturas em pacientes adultos com epilepsia.Metodologia: Serão incluídos 45 pacientes com epilepsia com idade e 18 anos, de ambos os gêneros, atendidos no ambulatório de neurologia clínica do Hospital PUC-Campinas. Será utilizado como critério de inclusão o diagnóstico de epilepsia e o uso continuo de MAC por período e que dois anos. Os pacientes serão submetidos a: anamnese, exame clínico-neurológico, Liverpool adverse events profile (LAEP), Morisky Medication Adherence Scale 8 (MMAS-8) e avaliação do metabolismo ósseo (dosagem de: hormônio tireoestimulante, tiroxina, colesterol total, low-density lipoprotein, high-density lipoprotein, triglicérides, 25-hidroxivitamina D, creatinina, cálcio iônico, fósforo sérico, sódio, fosfatase alcalina, paratormônio, hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante e ácido fólico) e dados da densitometria óssea. Serão relacionados os dados clínicos, a MAC em uso (tipo, dose e tempo de uso), os escores no LAERP e no MMAS-8 com os dados dos exames laboratoriais do metabolismo ósseo e dados da densitometria óssea. Serão utilizados testes estatísticos adequados às situações, com nível de significância p< 0,05. Resultados esperados: Como o tratamento farmacológico na epilepsia contempla o uso crônico de MAC se torna relevante acompanhar e avaliar a presença de efeitos adversos/colaterais das medicações. Avaliar alterações no metabolismo ósseo e a ocorrência de fraturas em adultos com epilepsia em uso crônico de MAC. Contribuir com dados científicos relevantes na área.