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Dispersão territorial dos Contact Centers para centros urbanos não metropolitanos

Processo: 24/10379-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Regional
Pesquisador responsável:Marina Castro de Almeida
Beneficiário:Adriana Lopes Rodrigues
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ajuste espacial | Centros urbanos não metropolitanos | Contact Centers | Desenvolvimento geográfico desigual | Divisão territorial do trabalho | Uso corporativo do território | Geografia Urbana

Resumo

O objetivo principal dessa pesquisa é analisar a dispersão territorial das operações de teleatendimento para os centros urbanos não metropolitanos. A expansão das operações no mercado brasileiro, praticamente inexistentes antes das privatizações, foi expressiva entre 1999 e 2019. No Brasil, o crescimento do número de operadores revela dois movimentos distintos. O primeiro, entre 2003 entre 2015, com a concentração nas regiões metropolitanas, e o segundo, entre 2016 e 2022, com o aumento das operações para cidades do interior, que passam a apresentar um ritmo percentual de crescimento superior ao das regiões metropolitanas. Apesar da dispersão das unidades de produção, também chamadas de sites de operação, a maioria de suas sedes são mantidas nas metrópoles, especialmente na cidade de São Paulo, revelando a atuação simultânea de forças centrípetas e centrífugas. Uma das hipóteses a ser investigada na pesquisa é que o critério mais importante para a escolha dos municípios para as operações é a redução dos custos do trabalho. Para tanto, a metodologia empregada será a análise das estratégias territoriais das empresas, por meio do estudo de relatórios trienais disponíveis em seus websites e de boletins conjunturais. Para a análise dos munícipios que concentram operações do setor, as fontes utilizadas serão a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e o IBGE - Cadastro Central de Empresas. Os estudos serão subsidiados pela realização de questionários e entrevistas online, por meio de videoconferências ou chamadas telefônicas. Serão utilizadas ainda ferramentas de monitoramento de mídia para rastrear menções e notícias sobre as empresas estudadas. Pretende-se, por fim, subsidiar a análise mais geral de como a incorporação de áreas desvalorizadas e de trabalhadores vulneráveis aprofunda o desenvolvimento geográfico desigual brasileiro ao ampliar as desigualdades regionais.

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