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Biomateriais para liberação controlada de manganês em culturas de zooxantelas

Processo: 24/15890-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
Pesquisador responsável:Breno Pannia Esposito
Beneficiário:Laura Lessinger Checchia
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biomateriais   Branqueamento   Fungos   Manganês   Zooxantela   Química bioinorgânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomaterial | Branqueamento | Coral | Fungo | Manganês | Zooxantela | Química Bioinorgânica

Resumo

O branqueamento dos corais é um fenômeno ambiental preocupante que está diretamente relacio-nado ao aquecimento global, pois o aumento da temperatura dos oceanos leva ao estremecimento da relação de simbiose entre os corais e as suas microalgas associadas, chamadas zooxantelas. O enfrentamento dessa crise ambiental é, necessariamente, multifatorial, e uma das estratégias possíveis é facilitar o acesso do holobionte coral-zooxantela a nutrientes essenciais, como o man-ganês. O manganês é um elemento-traço no oceano, indispensável especificamente para as zo-oxantelas, auxiliando-as tanto por integrar a resposta enzimática ao estresse oxidativo causado pelo aumento de temperatura, quanto por aumentar sua eficiência fotossintética. Para que o man-ganês chegue até os corais e provoque o efeito positivo, é necessário estudar diferentes meca-nismos para sua liberação controlada, e potenciais dispositivos são biomateriais com base em fungos lignolíticos, kefir e kombucha. Esses três biomateriais serão preparados e impregnados com manganês, sendo em seguida caracterizados (estruturalmente e em termos de perfil de libe-ração de Mn). Em seguida, serão avaliados os seus efeitos sobre parâmetros fisiológicos (cresci-mento, produção de clorofila e atividade antioxidante) de Symbiodinium microadriaticum, Breviolum minutum e Efrenium voratum, espécies de zooxantelas respectivamente predominante no litoral brasileiro, termossensível e termorresistente. Tais efeitos serão avaliados tanto a 25°C quanto a 30°C, representando a situação ideal e a de aquecimento global. Espera-se, em última análise, desenvolver dispositivos para liberação de manganês para beneficiar as zooxantelas e, conse-quentemente, aumentar a resiliência dos holobiontes frente a condições de estresse térmico.

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