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Estabilidade de baculovírus recombinantes em meio quimicamente definido

Processo: 24/17037-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Eutimio Gustavo Fernández Núñez
Beneficiário:Rodrigo Jorge Atanes Netto
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Baculoviridae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:baculovirus | Bioprocessos farmacêuticos | celulas de inseto | Estabilidade Viral | Meio de cultura quimicamente definido | Partículas semelhantes a vírus | Bioprocessos farmacêuticos

Resumo

A produção de vacinas virais, uma das classes de produtos mais relevantes dentro da biotecnologia farmacêutica devido a seu positivo impacto para a qualidade de vida e para a diminuição dos custos dos sistemas de saúde nacionais, pode ser feita através de múltiplas plataformas, como por exemplo através de partículas semelhantes a vírus (VLP). Através desta alternativa é gerada uma resposta imune protetora com baixas doses e consequente atingida a profilaxia contra o agente patogênico viral, sem risco de infecção para o paciente como consequência da ausência de material genético na nanoestrutura proteica a qual conforma o ingrediente farmacêutico ativo. Nesse âmbito da produção de VLP, diversas tecnologias vêm sendo implementadas, entre elas, estão os sistemas de expressão utilizando vetores virais baseados em baculovírus recombinantes e células de inseto, abordagem que aproveita a robustez e produtividade das células de inseto para a fabricação de proteínas heterólogas complexas, como no caso das VLP, que muitas vezes requerem modificações pós-traducionais como glicosilação e fosforilação que um procarioto dificilmente conseguiria produzir. Com base nessas características favoráveis que a produção de VLP utilizando baculovírus recombinantes oferece, diversos laboratórios no Brasil e ao redor do mundo vêm propondo novas metodologias de produção das mais variadas proteínas complexas, porém com poucos dados publicados sobre a estabilidade desses baculovírus recombinantes ao longo do período de seu armazenamento, assim como sua temperatura ideal ou até se o tamanho do gene recombinante inserido afeta em sua infectividade durante o armazenamento de longa duração em meios quimicamente definidos e livres de componente de origem animal. Sobre estas presentes questões o presente projeto tem como objetivo elucidar, como estes parâmetros influenciam na estabilidade dos baculovírus recombinantes no período de 1 ano a 4 e -80 °C, com amostragens mensais, utilizando como método para a titulação viral a determinação da dose infectante 50% em cultura de células de inseto geneticamente modificadas Sf9 Easy Titre por unidade de volume (TCID_50/mL) logo transformada em unidades formadoras de placas por unidade de volume (PFU/mL) para isso serão gerados dos lotes de baculovírus recombinantes com genes de diferentes tamanhos (kb) em um meio quimicamente definido EX-CELL® CD (Sigma-Aldrich, MO, Estados Unidos). Com os dados coletados poderão ser estabelecidos modelos matemáticos para caracterizar a cinética de perda de infectividade viral. Os resultados desta proposta ajudarão na padronização de futuros processos comerciais que utilizem o sistema baculovírus recombinantes/células de inseto para a produção de proteínas recombinantes, especialmente VLP.

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