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Associações entre diferentes condições de exercício físico e o mecanismo hedônico das preferências alimentares

Processo: 24/09840-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Joana Pereira de Carvalho Ferreira
Beneficiário:Natália Maria Faganelo de Lima D'Ottaviano Medina
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/06077-7 - Análise dos mecanismos hedônicos das preferências alimentares de acordo com diferentes situações contextuais, AP.R
Assunto(s):Consumo de alimentos   Corridas   Jejum   Preferências alimentares   Nutrição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:consumo alimentar | Corrida | exercício agudo | jejum | Preferencias alimentares | recompensa alimentar | Nutrição

Resumo

O atual cenário das doenças relacionadas à alimentação tem levado pesquisadores a investigar os mecanismos que regulam a ingestão alimentar de maneira mais profunda, e o mecanismo não homeostático - que se baseia nas propriedades da recompensa - tem ganhado particular destaque. Para além da influência do estado fisiológico (pré x pós prandial) no valor de recompensa dos alimentos - esta mais facilmente perceptível de forma empírica -, pesquisas deste campo apontam para a modulação de liking e wanting e também da ingestão alimentar a partir da prática de diferentes modalidades e intensidades de exercício, sendo que essa influência pode ser observada tanto na prática sustentada, ou seja, crônica, quanto após uma sessão pontual de exercício, isto é, de forma aguda. Embora baixos níveis de atividade física pareçam estar associados a maiores níveis de liking e wanting por alimentos ricos em gordura, e níveis mais elevados de atividade física pareçam se associar ao maior liking por aqueles com baixos teores de gordura e menor wanting pelos ricos em gordura, pouco ainda se sabe sobre os benefícios relacionados às preferências alimentares em função de práticas de exercício agudo. Foi recentemente demonstrado que sessões agudas de exercício parecem reduzir o valor de recompensa de alimentos ricos em gordura em indivíduos inativos, e maiores esclarecimentos se fazem necessários quanto aos seus efeitos em indivíduos fisicamente ativos. Este é um estudo experimental, do tipo crossover randomizado, que tem como objetivo principal avaliar os efeitos de uma sessão de corrida em estado alimentado em comparação a uma sessão de corrida em estado não alimentado nos componentes psicológicos da recompensa alimentar (liking e wanting), nas sensações de apetite e no consumo alimentar (alimentos com baixo e alto teores de gordura) de indivíduos adultos, eutróficos e fisicamente ativos. Os objetivos secundários são: avaliar a influência do estado alimentado e não alimentado (jejum) na recompensa alimentar e investigar correlações entre componentes psicológicos da recompensa alimentar, aspectos psicológicos do comportamento alimentar (restrição cognitiva, descontrole alimentar e comer emocional), preocupações relacionadas à imagem corporal, nível de atividade física, sexo e idade. Após a realização de uma sessão inicial - para coleta de dados preliminares e realização de teste ergométrico -, os voluntários participarão de duas sessões experimentais, nas quais realizarão, em ordem aleatória, ora exercício em estado alimentado (EA), ora exercício em estado não alimentado (EJ). Na condição EA, os participantes receberão café da manhã e lanche da manhã e realizarão o exercício entre ambas as refeições. Na condição EJ, realizarão o exercício após jejum noturno de 12 horas, seguido de lanche da manhã. Em ambas as condições, serão mensurados os indicadores de recompensa e preferências alimentares, bem como sensações subjetivas de apetite e consumo alimentar. Os resultados serão analisados por meio de macro automatizada e diferenças intra e entre grupos serão avaliadas pelo teste two-way ANOVA, no qual as escalas de controle serão utilizadas como covariáveis. Para todos os testes será considerado p<0,05.

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