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Estrutura da comunidade de peixes recifais ao longo do gradiente de profundidade do Arquipélago Fernando de Noronha, Brasil

Processo: 24/13716-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Hudson Tercio Pinheiro
Beneficiário:Sabrina Luiza Rabelo
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/24215-2 - Biodiversidade, biogeografia e conservação de ecossistemas recifais mesofóticos no Oceano Atlântico, AP.BTA.JP
Assunto(s):Ictiofauna
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Área Marinha Protegida | Conservação marinha | ictiofauna marinha | Ilhas Oceânicas | Recifes Mesofóticos | Ictiofauna

Resumo

O Arquipélago de Fernando de Noronha, abriga a mais rica ictiofauna entre as ilhas oceânicas do Atlântico Sul. O arquipélago está inserido em um mosaico de Unidades de Conservação (UCs), incluindo uma UC de uso sustentável, onde a pesca é permitida, e uma UC de proteção integral que abrange 70% da ilha principal e todas as ilhas menores, com limite demarcado pela isóbata de 50 m. Até o momento, estudos da estrutura das comunidades de peixes recifais de Fernando de Noronha foram limitados à recifes rasos, não ultrapassando a isóbata de 20 m em suas zonas amostrais. Um levantamento recente das assembleias de peixes recifais rasos (d 30 m) e mesofóticos (31 a 150 m) do arquipélago, revelou um aumento de 8,2% na riqueza de espécies registradas na região. Notavelmente, 74% dos novos registros de espécies foram obtidos em ecossistemas mesofóticos. Os recifes mesofóticos são ecossistemas complexos, com comunidades singulares, mas ainda pouco conhecidos. A compreensão da estrutura das comunidades de peixes é fundamental para o manejo e conservação dos ecossistemas recifais. Portanto, o projeto visa entender se e como ocorrem as variações das características ecológicas da comunidade de peixes recifais (riqueza, abundância e biomassa). Para a realização deste projeto, será utilizado uma base de dados de censos visuais subaquáticos, distribuídos ao longo de um amplo gradiente de profundidade (de 3 a 120 m). Os resultados produzidos irão ampliar conhecimentos ecológicos que abrangem os ecossistemas mesofóticos, não contemplados pela UC de proteção integral, permitindo um olhar mais amplo para o gerenciamento e níveis de proteção estabelecidos às áreas marinhas protegidas que compõem a região.

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