A relação entre a Ideia de Unidade Sistemática e as Analogias da Experiência na Crítica da Razão Pura

• Processo: 24/20928-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Monique Hulshof
• Beneficiário: João Pedro Montandon Hokama
• Supervisor: Marcus Willaschek
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Goethe University Frankfurt, Alemanha
• Vinculado à bolsa: 24/01189-4 - A ideia de unidade sistemática em Kant e sua relação com a experiência, BP.MS
• Assunto(s): Razão Immanuel Kant
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Analítica dos Princípios | Apêndice à dialética transcendental | razão | Unidade Sistemática | Kant

Resumo

No Apêndice da Dialética Transcendental, Kant afirma que a suposição do princípio transcendental da unidade sistemática é necessária para a possibilidade da experiência. No entanto, como observa Willaschek, se a suposição do princípio transcendental da unidade sistemática também deve ser considerada uma condição necessária para a possibilidade da experiência, essa afirmação não pode contradizer a tese da Analítica Transcendental, segundo a qual o fundamento da possibilidade da experiência foi um objetivo alcançado pela atividade do entendimento e seus conceitos puros sobre o múltiplo a priori da intuição. Como essas duas afirmações podem ser conciliadas? Gostaria de sugerir que a expressão "tornar a experiência possível" pode ter pelo menos dois significados, e a confusão não notada entre esses dois significados torna difícil ver como Kant pode afirmar que um princípio da razão pode desempenhar um papel em "tornar a experiência possível". O primeiro sentido da expressão refere-se à experiência em seu aspecto formal; no segundo sentido, a experiência é mobilizada em seu aspecto material. Se quisermos ter qualquer conhecimento empírico sobre o objetivo efetivo da experiência, é necessário que a experiência, tanto em seu sentido material quanto formal, seja tornada possível.