Busca avançada
Ano de início
Entree

Impacto de diferentes protocolos de imunização contra Mycoplasma hyopneumoniae e Circovirus (PCV-2) na Microbiota Respiratória de Suínos

Processo: 25/02007-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2030
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Luís Guilherme de Oliveira
Beneficiário:Isabela de Andrade
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Infecção experimental   Metagenômica   Microbiota
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise de microbiota | estratégia vacinal | infecção experimental | metagenômica | Microbioma | pneumonia enzoótica | Doenças de Suínos

Resumo

Mycoplasma (M.) hyopneumoniae e Circovírus suíno tipo 2 (PCV-2) são importantes pa-tógenos respiratórios presentes nas granjas e que causam grande prejuízo econômico para a suinocultura mundial. Este projeto objetiva avaliar diferentes protocolos de imunização para tais patógenos, avaliando o impacto da vacinação, incluindo vacinas comerciais e uma nova vacina oral, com doses de reforço na fase de terminação, na microbiota respira-tória de suínos e compará-lo com animais não vacinados. Para a execução deste estudo, serão selecionados 80 leitões, com 21 dias de idade, provenientes de granja certificada como livre de M. hyopneumoniae. Esses leitões serão divididos em oito grupos experi-mentais, cada um submetido a diferentes protocolos de vacinação, sendo eles: G1 (contro-le): Leitões que não receberão nenhum tipo de vacina; G2: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, sem dose de reforço; G3: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, recebendo uma dose de reforço para M. hyopneumoniae da mesma vacina aos 65 dias de idade; G4: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, revacinados aos 65 dias de idade contra M. hyopneumoniae com uma vacina diferente da inicial; G5: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, recebendo doses de reforço de am-bas as vacinas aos 65 dias de idade; G6: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, sendo revacinados aos 65 dias apenas contra PCV-2; G7: Lei-tões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, recebendo dose de reforço com vacina oral aos 65 dias de idade; G8: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae com vacina oral e PCV-2, recebendo dose de reforço com vacina oral aos 65 dias de idade. Quinze dias após a administração da segunda dose das vacinas, dois animais de cada grupo serão eutanasiados para a coleta inicial de dados, enquanto os outros oito serão desafiados com 10^6 CCU/mL de M. hyopneumoniae, pela via endotraqueal. Esses oito animais restantes serão eutanasiados 45 dias após receberem a última dose do protocolo vacinal. Serão realizados exames físicos regulares, pesagem e coleta de amostras biológicas, começando no dia da primeira vacinação (D0), quando serão coletados suabes nasais. A avaliação clínica incluirá o monitoramento de tosse e a pesagem dos animais para calcular o ganho de peso diário, nos momentos D15, D40, D55, D65, D75 e D85. Os demais animais de cada grupo serão eutanasiados e necropsia-dos no D85, sendo feita a colheita de lavado broncoalveolar (LBA) e avaliação pelo Índice para Pneumonia (IPP). As amostras de suabe nasal e LTB serão utilizadas para a análise da microbiota respiratória, que passarão pelo isolamento do DNA metagenômico, em seguida será feita a amplificação e sequenciamento da região V3-V4 do gene 16S-rDNA em plataforma de alto desempenho (Nanopore), para posteriormente serem feitas as análi-ses metataxonômicas, com afiliação taxonômica e análises de diversidade. Com os resul-tados obtidos, serão feitas análises estatísticas onde serão comparados os grupos, interna-mente a cada grupo e as variações ao longo do trato respiratório (superior vs. inferior) dos suínos analisados. A normalidade das variáveis será verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e Bartllett. Caso sejam atendidos aos pressupostos, serão aplicados a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey para a comparação múltipla. Caso não haja normalidade, serão utilizados testes não-paramétricos (Kruskal-Wallis). Para analisar a possível correla-ção entre as variáveis quantitativas será aplicada a correlação de Pearson ou Spearman, dependendo se a variável atende aos pressupostos ou não.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)