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Impacto das Rizobactérias na Resistência Direta e Indireta do Tomateiro a Tuta absoluta - Parte 1

Processo: 25/05081-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:José Maurício Simões Bento
Beneficiário:Flávia Pereira Franco
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/15548-6 - Ecologia química e molecular no estudo de interações multitróficas para o manejo da Traça-do-Tomateiro, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Comportamento de insetos   Inimigos naturais   Semioquímicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento de Insetos | Defesa de plantas | Inimigos Naturais | Interação planta-inseto-microorganismo | Semioquímicos | voláteis de plantas | Ecologia Química e Molecular das Interações Multitróficas

Resumo

O tomate cultivado (Solanum lycopersicum) e seus parentes silvestres são originários dos vales andinos da América do Sul. Embora o tomate cultivado seja uma das culturas hortícolas mais economicamente importantes, ele passou por um estreitamento genético que reduziu sua diversidade, resultando na perda de importantes características de resistência presentes em espécies silvestres, como Solanum habrochaites. Esses parentes silvestres são valiosas fontes de material genético para programas de melhoramento, oferecendo resistência a herbívoros e outros fatores de estresse. Uma das maiores ameaças à produção de tomate em todo o mundo é a traça-do-tomateiro, Tuta absoluta, um minador de folhas especializado que é difícil de controlar com inseticidas devido ao seu hábito de alimentação dentro do mesofilo foliar. Como resultado, estratégias sustentáveis de manejo de pragas são necessárias. O controle biológico por meio de inimigos naturais, como Macrolophus basicornis, um predador zoofitófago, e Trichogramma pretiosum, um parasitoide de ovos, tem se mostrado promissor. Estudos indicam que a combinação desses inimigos naturais pode reduzir significativamente as populações de T. absoluta, oferecendo uma alternativa ecologicamente correta aos inseticidas químicos. Pesquisas anteriores demonstraram que a inoculação de plantas de tomate com a rizobactéria promotora de crescimento vegetal (PGPR), Bacillus amyloliquefaciens GBO3, melhorou tanto o desenvolvimento da planta quanto seus mecanismos de defesa. Plantas inoculadas com PGPR apresentaram maior biomassa, maior densidade de tricomas glandulares e não glandulares, níveis elevados de ácido jasmônico e maior emissão de compostos orgânicos voláteis (VOCs). Esses VOCs influenciaram o comportamento de M. basicornis, com os predadores demonstrando uma clara preferência por plantas inoculadas com PGPR em testes com olfatômetro. Este projeto tem como objetivo explorar como diferentes espécies de rizobactérias impactam o desempenho do tomateiro, identificando aquelas que proporcionam a resistência direta e indireta mais eficaz contra T. absoluta. Os objetivos incluem selecionar rizobactérias que melhorem o crescimento da planta, reduzam a alimentação do herbívoro e aumentem a atratividade para inimigos naturais. Após a identificação das cepas mais eficazes, será realizado o sequenciamento de RNA para identificar alvos específicos relacionados aos mecanismos de defesa do tomateiro.

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