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Forças Armadas e Guerra Fria: um estudo sobre o Curso de Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA), da Escola Superior de Guerra (ESG), 1953-1964.

Processo: 25/03603-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Samuel Alves Soares
Beneficiário:Thiago da Costa Amado
Supervisor: Benjamin Arthur Cowan
Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, San Diego (UC San Diego), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:24/01402-0 - Forças Armadas e Guerra Fria: um estudo sobre o Curso de Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA) da Escola Superior de Guerra (ESG), 1953-1964., BP.PD
Assunto(s):Forças armadas   Guerra Fria   Militarismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Forças Armadas | Guerra Fria | Militarismo | Relações Brasil-EUA | Relações entre Civis e Militares | Guerra Fria; Forças Armadas; Militarismo; Relações entre Civis e Militares

Resumo

Na proposta que ora se apresenta pretende-se analisar, discutir e investigar as maneiras através das quais, entre os anos de 1953 e 1964, o Curso de Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA), da Escola Superior de Guerra (ESG), organizou o processo de formação, instrução e profissionalização do que considerava ser uma elite militar, preparada para atuar de acordo com as demandas impulsionadas pelo novo contexto da Guerra Fria. A partir da compreensão do papel estratégico mais amplo da Escola, entendemos que o Curso se tornou lócus altamente relevante de formação militar, orientado para novos objetivos, decorrentes da reorganização das Forças Armadas, que aconteceu, desde o imediato pós-guerra, visando atender às necessidades daquele momento. Como frente de trabalho da Escola, o CEMCFA se tornou central para pensar e elaborar um novo perfil profissional militar: perfil que tinha, por propósito, formar militares de alto escalão, treinados para operar segundo as premissas de "Segurança" e "Desenvolvimento", tidas por essenciais no enfrentamento da Guerra Fria que, segundo se entendia, possuía dimensões totais, isso é: era uma Guerra Fria Total. É válido destacar, ainda, que durante o período de nosso estudo, estes militares se tornaram atores-chave: ocuparam postos na burocracia de Estado e foram essenciais na definição da política nacional. Através de uma abordagem transnacional, ancorada em acervos documentais nacionais e internacionais, em grande parte inéditos, pensamos que nosso trabalho pode contribuir para aprofundar os entendimentos sobre a ESG e sua relação com o contexto de Guerra Fria, ajudando a lançar luz sobre os mecanismos que levaram à inserção do país na ordem mundial do pós-guerra, bem como sobre a participação decisiva dos membros das Forças Armadas neste processo, que envolveu articulações estreitas com militares dos EUA. (AU)

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