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Uma comparação entre a gramática gerativa e a linguística cognitiva: dos estilos de raciocínio científico às estratégias de pesquisa

Processo: 25/03587-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 05 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 04 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Caetano Ernesto Plastino
Beneficiário:Eliakim Ferreira Oliveira
Supervisor: Jean-Michel Fortis
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris Cité, França  
Vinculado à bolsa:24/00609-0 - Uma investigação acerca do programa de pesquisa da linguística cognitiva: dos estilos de raciocínio científico às estratégias de pesquisa, BP.DR
Assunto(s):Gramática gerativa   Linguística cognitiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estilos de raciocínio científico | estratégias de restrição e seleção | Filosofia da linguistica | gramatica gerativa | História da Linguística | linguística cognitiva | Epistemologia da linguística

Resumo

O desenvolvimento da minha pesquisa de doutorado (FAPESP 24/00609-0) ao longo do ano de 2024 me conduziu (principalmente sob a influência dos trabalhos de Jean-Michel Fortis) ao exame das bases do conflito metateórico entre a gramática gerativa e a linguística cognitiva. Dei-me conta de que a complementação que o conceito de estratégia de restrição e seleção pode oferecer ao conceito de estilo de raciocínio científico (objetivo exposto no meu projeto de doutorado) pode ser mais bem delineada quando comparamos programas de pesquisa que, por hipótese, guiam-se por um mesmo estilo, ao mesmo tempo em que se orientam segundo diferentes estratégias. Com isso, particularmente no caso do conflito entre a gramática gerativa e a linguística cognitiva, torna-se relevante questionar, de um ponto de vista epistemológico, se o estabelecimento desse conflito não pode ser compreendido a partir de diferentes estilos de raciocínio e de estratégias de restrição de dados e seleção de hipóteses. Diante dessa questão, sustento a hipótese de que a gramática gerativa e a linguística cognitiva se orientam segundo um mesmo estilo, a saber, o estilo de modelagem hipotética, mas se distinguem com relação à estratégia que orienta a sua prática de pesquisa: se a gramática gerativa se orienta segundo uma estratégia predominantemente descontextualizadora, a linguística cognitiva se orienta segundo uma estratégia predominantemente contextualizada. Com efeito, se eu puder demonstrar essa hipótese ao longo do meu estágio de pesquisa no exterior (sob a supervisão de Jean-Michel Fortis), vou poder evidenciar o caráter transteórico de um estilo de raciocínio científico, ao mesmo tempo em que poderei mostrar que o modo como teorias rivais realizam um mesmo estilo pode ser mais bem compreendido quando investigamos o complexo axiológico que orienta as suas formas de investigação, isto é, as estratégias de restrição e seleção que orientam os seus empreendimentos. (AU)

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