Justiça de Dados: os usos de ferramentas digitais e de inteligência artificial no sistema de justiça brasileiro

• Processo: 25/03474-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Marko Synésio Alves Monteiro
• Beneficiário: Sara Regina Munhoz Tiberti
• Supervisor: Tone Walford
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University College London (UCL), Inglaterra
• Vinculado à bolsa: 23/13441-7 - Democratização da Justiça, Manejo de Dados e Inteligência Artificial: a inovação e a regulação da IA no Superior Tribunal de Justiça, BP.PD
• Assunto(s): Antropologia Dados Democracia Inteligência artificial Justiça
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropologia | Dados | Democracia | Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia | Inteligência Artificial | justiça | Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia

Resumo

Este projeto de estágio no exterior tem como objetivo principal ampliar e aprofundar as investigações conduzidas na pesquisa de pós-doutorado que venho desenvolvendo no Brasil a respeito das relações cada vez mais indissociáveis entre o direito e as ferramentas digitais (particularmente as de inteligência artificial) no sistema de justiça brasileiro. Interesso-me, em especial, por como essa justiça de dados se vincula ao que é definido, contemporaneamente, como democracia, bem como às suas exigências de acesso, uniformização e velocidade. Para isso, durante os meses fora do Brasil, sugiro explorar mais a fundo, bibliográfica e etnograficamente, o conceito de dados, aproximando-me das discussões lideradas por pesquisadores como Tone Walford (UCL) e Isadora Cruxên (Queen Mary). Pretendo também incluir materiais a respeito do sistema de justiça britânico e de sua relação com as ferramentas de IA em meu arquivo de pesquisa. Adicionalmente, o período de BEPE objetiva a internacionalização de minha própria pesquisa, bem como a ampliação das redes internacionais dos grupos de pesquisa GEICT e Hybris, aos quais estou vinculada. (AU)